Coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), o projeto é realizado em 18 propriedades rurais cadastradas na região. Mudas plantadas em ação de reflorestamento na Zona da Mata
IEF/Divulgação
A região da Zona da Mata já tem 60 mil mudas nativas e exóticas plantadas em uma ação de reflorestamento do Projeto Conexão Mata Atlântica. Coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), o projeto é realizado em 18 propriedades rurais cadastradas na região.
O balanço é referente ao período entre outubro de 2020 e janeiro deste ano e a meta é chegar a 84 mil mudas até o mês de março. O plantio é realizado em áreas de integração lavoura, pecuária e floresta; em áreas degradadas; de reserva legal ou de preservação permanente.
O diretor-geral do IEF, Antônio Malard, destacou que a ação de plantio de 60 mil mudas visa o manejo florestal sustentável, que acarreta inúmeros benefícios como a captura e manutenção dos estoques de carbono, a proteção e incremento da biodiversidade e o uso sustentável da água e do solo.
“Essa ação está contemplada dentro do Projeto Conexão Mata Atlântica, considerado modelo de restauração e recuperação em Minas Gerais e que está sendo aplicado em 18 propriedades rurais cadastradas. Todo o projeto abrange 175 propriedades rurais na Zona da Mata Mineira, que são atendidas com cercamento de nascentes, doação de mudas, plantio e também capacitação dos produtores rurais”, detalhou.
O Conexão Mata Atlântica é uma iniciativa do Governo Federal e dos governos de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro, com apoio financeiro do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environmental Facility – GEF).
Em Minas, ele é executado pelas secretarias de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Desenvolvimento Econômico (Sede), além do IEF e Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg).
Ao todo, são 175 propriedades rurais da Zona da Mata Mineira inscritas na iniciativa, o que soma 1.621,74 hectares atendidos com cercamentos, doação de mudas e plantio.
As ações do Conexão Mata Atlântica em Minas tiveram início em 2017 com a restauração de áreas degradadas e a capacitação de produtores rurais em técnicas de manejo sustentável da água e do solo, nas sub-bacias do Rio Pomba e Muriaé e dos rios Preto e Paraibuna.
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