Os presidente da China,Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, destacaram hoje (20) a força de sua aliança bilateral, momentos antes do desembarque do presidente da China em Moscou para uma reunião com o homólogo da Rússia, isolado no cenário internacional após a invasão da Ucrânia.
A visita de Estado de três dias à Rússia, país com o qual a China tem importantes vínculos diplomáticos e econômicos, é a primeira do governante chinês em quase quatro anos.
“Espero trabalhar com o presidente Putin para adotar, em conjunto, uma nova visão nas relações”, escreveu Xi em um artigo publicado no jornal Rossiyskaya Gazeta e também divulgado pela agência estatal chinesa Xinhua. “É uma viagem de amizade, cooperação e paz”, acrescentou o presidente chinês.
Após a participação na recente reconciliação diplomática entre Arábia Saudita e Irã, a China deseja atuar na mediação do conflito entre Rússia e Ucrânia, com um apelo de diálogo entre os dois países.
Em um artigo publicado hoje (20) por um jornal chinês, Putin elogia “a vontade da China de ter um papel construtivo na resolução” do conflito e afirma que “as relações Rússia-China alcançaram o ponto mais elevado”.
Antes da viagem de Xi a Moscou, as autoridades ucranianas reiteraram o pedido para que a Rússia retire as tropas de seu território.
“Fórmula para o sucesso da aplicação do ‘Plano de Paz’ chinês. A primeira e principal cláusula é a rendição ou a retirada das forças de ocupação russas do território ucraniano”, afirmou no Twitter o secretário do Conselho de Segurança ucraniano, Oleksiy Danilov.
A viagem do presidente chinês ajudará a reforçar a posição de Putin, que está isolado no cenário internacional e que visitou no domingo (19) a cidade ucraniana de Mariupol, seu primeiro deslocamento a um território capturado de Kiev desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.
Xi, que tomou posse para o terceiro mandato presidencial recentemente, mencionou Putin como um “velho amigo”.
Fonte: agências
Foto: EBC
Comentar