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VÍDEO: arara vira sensação em escola pública de Brazlândia, no DF

Ave, chamada de Lara, encontra estudantes no ponto de ônibus. No colégio, ela acompanha as crianças no pátio, no parquinho e até já entrou na sala de aula. Uma arara vira sensação numa escola de Brazlândia
Os alunos de uma escola pública de Brazlândia, no Distrito Federal, ganharam uma companheira inseparável. Trata-se de uma arara.
A ave, que é chamada de Lara pelas crianças, aparece todos os dias no ponto de ônibus onde os estudantes do Incra 06 embarcam. De lá, ela acompanha o grupo até o colégio.
Nesta quinta-feira (13), não foi diferente. Lara foi até a parada de ônibus e, quando o transporte chegou, ela seguiu voando até a escola (veja vídeo acima).
No pátio da Escola Classe ela fez festa e até jogou futebol com as crianças. Exibindo a plumagem azul e vermelha, Lara acompanhou os meninos no pátio, no parquinho e até no banheiro.
“Teve um dia que ela entrou na sala de aula”, comemoram os estudantes.
Arara, que recebeu o nome de Lara, é visita constante em escola de Brazlândia, no Distrito federal
TV Globo/ Reprodução
A arara ficou tão íntima da garotada que a Polícia Ambiental do DF esteve no local para orientar sobre os cuidados com a ave, que se mantém em liberdade. Segundo o major Souza Júnior, por ser um animal silvestre, é preciso evitar tocar ou tentar prender a arara.
“O correto é olhar e admirar, mas sem tocar.”
Conforme o militar, qualquer atitude mais brusca pode fazer com que Lara se sinta ameaçada e se afaste. A ave parece entender, mas não abre mão de chamar a atenção: quando é deixada de lado, grita para ser notada.
A história de Lara
Arara fica no pátio de escola de Brazlândia, no Distrito federal, enquanto espera pelos alunos que estão em aula
TV Globo/Reprodução
A arara apareceu pela primeira vez na região em novembro de 2019. Quem viu a ave foi Rosany Carvalho, que mora em uma chácara do Incra 6.
Depois, contam os moradores, a ave começou a se aproximar das crianças. O local de encontro foi o ponto de ônibus onde os estudantes esperavam pelo transporte para ir ao colégio.
O vínculo foi ficando tão forte, diz Rosany, que quando chegaram as férias de verão Lara passou a voar pelas propriedades até encontrar as crianças.
“Ela sentiu falta das crianças. Quando descobriu onde moravam, a Lara começou a frequentar as casas.”
Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.

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