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Vice-presidente dos EUA descarta ideia de que país deveria comprar participação na Nokia ou Ericsson

Procurador geral dos EUA disse na véspera que poderia ser considerada uma participação estratégica nas empresas para enfrentar domínio da chinesa Huawei. O vice-presidente americano, Mike Pence.
Yana Paskova/Reuters
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, recusou-se nesta sexta-feira (7) a aprovar uma sugestão incomum do procurador-geral do país, William Barr, de que os Estados Unidos considerem assumir o controle de dois grandes rivais estrangeiros da chinesa Huawei.
Barr, ex-advogado geral da Verizon, disse na véspera que os EUA e seus aliados deveriam considerar uma “participação controladora” na finlandesa Nokia e na sueca Ericsson para enfrentar o domínio da Huawei na tecnologia de redes 5G.
Pence sugeriu uma abordagem alternativa quando procurado pela CNBC: “Tenho grande respeito pelo procurador-geral Barr, mas acreditamos que o melhor caminho a seguir é o que Ajit Pai anunciou nos últimos dias”, disse Pence, referindo-se aos esforços do presidente da Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC) para liberar mais espectro sem fio para 5G.
“Esse é o plano que o presidente endossou e levará adiante”, disse Pence, acrescentando que os EUA podem expandir o 5G “usando o poder do mercado livre e das empresas americanas”.
Uma porta-voz de Barr se recusou a comentar. A Casa Branca e um porta-voz de Pai não comentaram imediatamente.
As ações da Nokia subiram 4% e as da Ericsson subiram quase 5% nesta sexta-feira. Ambas as empresas não se manifestaram.
A Nokia e a Ericsson têm um valor de mercado combinado de cerca de US$ 53 bilhões e não está claro qual fonte de recursos o governo dos EUA poderia usar para comprar participações nas empresas ou se os reguladores estrangeiros aprovariam.

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