Problema ocorre em uma tubulação ligada ao principal centro de refino do país, segundo a estatal venezuelana. Um vazamento de petróleo afeta a costa oeste da Venezuela após um problema em uma tubulação ligada ao principal centro de refino do país, informou no sábado (12) a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA).
A empresa afirmou em um comunicado que “realiza saneamento ambiental na área afetada pelo vazamento de petróleo na linha 1 Ulé-Amuay e no gasoduto sublacustre do mesmo corredor, perto da área de Golfete de Coro, no município Miranda, estado Falcón”.
A PDVSA indicou que executa o plano de limpeza em conjunto com o ministério de Ecossocialismo.
Também garantiu a “continuidade do abastecimento de petróleo” para o centro de refino de Paraguaná (Falcón), com as refinarias Cardón e Amuay, que têm capacidade para processar 955 mil barris por dia (bpd).
Denúncia de vazamento
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Líderes da oposição e ativistas ambientais denunciaram na quinta-feira um vazamento nas costas de Falcón. A Comissão de Meio Ambiente do Parlamento, de maioria opositora, tuitou que imagens de satélite mostravam “mais de 13 quilômetros de mancha” na região.
“Crime em Golfete de Coro, aqui está a origem dos vazamentos”, denunciou na quinta-feira Eudis Girot, sindicalista petroleiro, no Twitter, com um vídeo gravado por pescadores da região que mostra a mancha no mar.
Segundo a Associação Ecologista para a Preservação Ambiental de Falcón, as raízes dos mangues em Golfete de Coro são afetadas pela presença de hidrocarbonetos e produtos químicos que “provocam asfixia e morte em massa na floresta”.
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