VACINA CONTRA COVID NO BRASIL EM DEZEMBRO
O Governo Bolsonaro gerou fato marcante no fim de semana. O Ministério da Saúde anunciou parceria com a Universidade de Oxford/AstraZeneca para a compra de lotes de vacina contra a covid-19 e transferência tecnológica.
Cem milhões de doses serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O Brasil receberá o princípio ativo da vacina (Concentrado Vacinal Viral – IFA), fazendo produção e envasamento do imunizante em território nacional.
O primeiro lote, de 30,4 milhões de doses, será distribuído para o grupo prioritário, de pessoas idosas e comorbidades, em dezembro deste ano e janeiro de 2021. Ao longo de 2021, serão produzidas mais 70 milhões de doses.
ÁGUA – Outro fato impactante foi a inauguração de trecho do projeto de transposição do Rio São Francisco, com a presença do Presidente Bolsonaro no Ceará.
O Governo Federal entregou a fase do Eixo Norte da transposição, em Penaforte, extremo sul cearense, na divisa com Pernambuco.
As águas que hoje abastecem o reservatório Milagres, em Pernambuco, passam pelo túnel Milagres, na divisa entre Pernambuco e Ceará, e vão até o reservatório Jati, no Ceará.
Parte do percurso abastecerá os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte.
SANEAMENTO – O Palácio do Planalto está preparando ato político de repercussão nacional, provavelmente para esta semana, quando o Presidente Bolsonaro vai sancionar o projeto que cria o Marco Regulatório do Saneamento, aprovado na semana passada pelo Congresso.
PRIMEIRA VÍTIMA – Ministério da Saúde divulgou que a primeira morte por covid-19 no Brasil ocorreu em 12 de março, no Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio, na cidade de São Paulo.
A vítima era do sexo feminino, 57 anos.
AULAS – A reabertura das aulas é mesmo o maior impasse em meio à pandemia. Parece um problema sem solução técnica até o momento, em todas as regiões brasileiras, principalmente para as populações mais pobres e desprovidas de meios tecnológicos.
Pesquisa Datafolha mostra que, para 76% dos brasileiros, as escolas não deveriam reabrir nos próximos dois meses.
A maioria da população, em todas as faixas etárias, de renda e em todas as regiões do País, defende que as escolas continuem fechadas em julho e agosto, até que se supere o risco de contaminação dos alunos.
A Universidade de Brasília, por exemplo, acaba de anunciar que não haverá aulas presenciais este ano.
MUNDO – Chegou a 500 mil o total de óbitos pela covid-19 no mundo, em três meses de pandemia declarada.
Nos últimos dias, cidades como Tóquio (Japão) e Pequim (China) voltaram a preocupar, despertando novas medidas restritivas, pelo ressurgimento de casos de coronavírus.
BRASIL – Ontem, caiu abaixo de mil o número de novos óbitos pela covid-19 no Brasil. Foram 552 mortes num dia.
O índice mais baixo pode ser resultado da subnotificação dos estados.
Total de óbitos no Brasil chegou a 57.622, em três meses e meio de pandemia.
BH – Retrocesso em Belo Horizonte.
Depois de um mês de normalização das atividades, a Prefeitura mineira decidiu retroceder, fechando o comércio e deixando apenas os setores essenciais em funcionamento.
Isso porque os leitos de UTÏ chegaram a 87% de ocupação.
AUXÍLIO – Levantamento do Tribunal de Contas da União mostra que cerca de 620 mil brasileiros receberam de forma irregular o auxílio governamental de R$ 600.
Prejuízo atinge cerca de R$ 1 bilhão.
Medidas administrativas diversas estão sendo tomadas para recuperar parte deste dinheiro e punir fraudes.
PROJETOS – Dois temas despertam atenção no Congresso nesta semana.
Amanhã (30), o Senado tenta votar o projeto das fake news, foco de muito debate, contestado por diversos partidos. Votação pode ser adiada mais uma vez, pois falta consenso em torno do tema.
Na Câmara Federal, outra polêmica, com a proposta do adiamento para novembro da eleição municipal.
Parte dos deputados federais defende a manutenção original, em outubro, solução não aceita pelo Superior Tribunal Eleitoral, que teme a contaminação de eleitores e mesários.
ECONOMIA – Na sexta, Bolsa de Valores fechou com tendência de queda, a 93,8 mil pontos.
E dólar em alta, a R$ 5,46.
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