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Tyson Foods retoma parte da produção na maior fábrica de suínos dos EUA

Empresa fechou duas fábricas de processamento de suínos, para conter a disseminação do coronavírus. Unidade de suínos da Tyson Foods em Waterloo, Iowa (EUA)
REUTERS/Brenna Norman
A Tyson Foods retomará a produção de maneira limitada em sua maior planta de suínos dos Estados Unidos nesta semana, informou a empresa na terça-feira (5).
A decisão ocorre uma semana após o presidente Donald Trump ordenar que as empresas mantenham as fábricas de processamento de carne abertas para proteger a cadeia de fornecimento.
A empresa fechou duas fábricas de processamento de suínos, incluindo a de Iowa, para conter a disseminação do coronavírus, restringindo ainda mais o fornecimento de carne após outras grandes paralisações em abatedouros.
A pandemia forçou as empresas de processamento de carne, incluindo Smithfield Foods, Cargill, JBS EUA, a interromper a produção em cerca de 20 abatedouros e fábricas na América do Norte conforme seus funcionários são infectados.
A ordem de Trump na semana passada provocou uma reação dos sindicatos e parlamentares sobre a segurança dos trabalhadores das plantas.
A Tyson disse na terça-feira que todos os funcionários que retornam ao trabalho foram testados para o Covid-19 e os que testaram positivo permanecerão em licença médica até que as autoridades de saúde permitissem seu retorno.
A empresa também aumentou a cobertura de invalidez de curto prazo para funcionários para 90% do salário normal até 30 de junho, acrescentando que havia realizado uma limpeza profunda e higienização adicional de toda a instalação de Waterloo enquanto a planta estava ociosa.
A fábrica, que retomará as operações na quinta-feira, estava trabalhando com capacidade reduzida antes de ser fechada no final do mês passado.

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