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Turismo internacional caiu 65% no primeiro semestre de 2020, diz OMT

Mundo registrou uma perda de 440 milhões de chegadas internacionais. Turistas italianos tiram fotos na inundada Praça de São Marcos, em Veneza, na Itália.
Fabrizio Bensch/ Reuters
O número de turistas no mundo caiu 65% no primeiro semestre de 2020, representando uma perda de 440 milhões de chegadas internacionais e um prejuízo de cerca de US$ 460 bilhões (o equivalente a cerca de R$ 2,5 trilhões) em receitas de exportação do turismo internacional, segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT).
Apesar da reabertura gradual de alguns destinos, permitida desde maio, “a perda do setor foi cinco vezes a perda na receita do turismo internacional registrada em 2009 durante a crise econômica e financeira global”, informou a organização em nota.
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Em 2019 a OMT contabilizou 1,5 bilhão de chegadas de turistas internacionais: naquele ano o crescimento do número de viajantes no mundo desacelerou, caindo 4%. Em 2017 e em 2018, o número de turistas internacionais teve alta: 7% e 6%, respectivamente.
Ásia e o Pacífico foram as regiões que sofreram o maior impacto, com diminuição em 72% de chegadas de turistas, seguido pela Europa, com menos 66%. A África e o Oriente Médio tiveram uma queda de 57% nos visitantes, e as Américas, -55%.
Em comunicado, o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, afirmou que “viagens internacionais seguras e responsáveis ​​agora são possíveis em muitas partes do mundo, e é importante que os governos trabalhem em colaboração com o setor privado para fazer o turismo global funcionar novamente”.
Segundo a OMT, a queda no número de turistas é também uma consequência dos dois países com maior número de turistas internacionais, Estados Unidos e China, ainda não terem voltado ao fluxo normal de viagens.
A organização prevê que o turismo mundial chegará aos mesmos patamares de 2019, em termos de chegadas de turistas, no período de 2 a 4 anos. No ano de 2021, segundo a OMT, o aumento de viajantes vai depender da abertura gradual de restrições de viagens, a disponibilidade de uma vacina e o retorno da confiança do consumidor.
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