O presidente Donald Trump assinou na quinta-feira (23) um decreto que autoriza a retirada do sigilo de documentos relacionados às investigações das mortes de John F. Kennedy , Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr. A medida, anunciada como parte de um esforço pela transparência governamental , promete revelar detalhes até então ocultos sobre alguns dos eventos mais impactantes da história dos Estados Unidos.
“Os americanos têm o direito de saber a verdade sobre os eventos que moldaram a nossa história”, declarou Trump em entrevista coletiva, segundo o The New York Times . A busca por décadas de dúvidas e teorias da conspiração envolvendo esses assassinatos.
Os assassinatos e os novos documentos
John F. Kennedy (JFK): O ex-presidente foi morto em 22 de novembro de 1963 , em Dallas, Texas. O relatório oficial da Comissão Warren apontou Lee Harvey Oswald como o único responsável, mas especulações sobre conspirações envolvendo a CIA , a máfia ou governos estrangeiros continuam. Segundo o The Washington Post , os documentos podem trazer informações sobre possíveis colaborações ou interesses externos no caso.
Martin Luther King Jr.: O ativista foi assassinado em 4 de abril de 1968 , em Memphis, Tennessee, por James Earl Ray . Apesar das revelações de Ray, persistem dúvidas sobre o papel do FBI e possíveis conspirações para monitorar e silenciar King, conforme relatado pela CNN .
Robert F. Kennedy: Morto em 5 de junho de 1968 , em Los Angeles, Califórnia, por Sirhan Sirhan , o caso de Robert Kennedy também levanta suspeitas. Relatórios de balística conflitantes e testemunhos sugerem a segunda possibilidade de um segundo intervalo , o The Guardian .
Repercussão da medida
A decisão de Trump dividiu opiniões:
Apoio a historiadores e defensores da transparência: Muitos elogiaram a iniciativa como uma chance de lançar luz sobre eventos que abalaram a confiança pública nas instituições americanas. “Divulgar esses documentos pode ajudar a restaurar parte da confiança perdida”, afirmou a historiadora Leslie Grant à NBC News .
Críticas e suspeitas políticas: Analistas políticos questionam os interesses de Trump. Amanda Hayes, citada pelo Los Angeles Times , afirmou: “Trump sempre usa gestos grandiosos para atrair atenção e desviar o foco de questões mais urgentes”.
Próximos passos e desafios
De acordo com a The Associated Press , o Arquivo Nacional enviará os documentos em etapas, com as primeiras divulgações previstas para os próximos seis meses. Entretanto, agências como o FBI e a CIA ainda podem solicitar que certos arquivos permaneçam em sigilo, caso julguem que sua divulgação represente riscos à segurança nacional.
A medida representa uma oportunidade de revisar acontecimentos que moldaram o cenário político e social dos EUA, mas também reacende debates sobre o equilíbrio entre transparência e segurança nacional.
Fonte:Blog do Riella
Foto:G1 – Globo.com
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