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TikTok entra na Justiça para impedir proibição nos EUA; prazo para concluir venda do app encerra amanhã

Ordem executiva de Trump assinada em agosto dava 90 dias para app repassar o controle para empresa americana. Há um acordo em andamento, mas governo americano não concluiu análise do negócio. Trump assinou ordem executiva em agosto ordenando repasse das operações do app nos EUA para empresa americana. Prazo se encerra dia 12 de novembro.
Dado Ruvic/Illustration/Reuters
O TikTok apresentou na última terça-feira (10) uma demanda de última hora para prorrogar os decretos assinados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que exigem a proibição do aplicativo no país a partir de quinta-feira (12).
“Constantemente estamos enfrentando novas solicitações e não vemos nenhuma possibilidade de que nossas soluções propostas sejam aceitas, então solicitamos uma prorrogação de 30 dias como permite o decreto de 14 de agosto”, explicou a ByteDance, empresa chinesa que desenvolve o app, segundo a agência AFP.
Trump assinou dois decretos contra a rede social. Um deles, de 14 de agosto, obriga a ByteDance a vender as operações americanas do TikTok em 90 dias por questões de “segurança nacional”. O prazo se encerra na quinta-feira, 12 de novembro.
O presidente acusa há meses, sem apresentar provas, a popular plataforma de compartilhamento de vídeos de fornecer dados de usuários americanos ao governo de Pequim.
Depois de negociar com várias empresas, ByteDance e TikTok apresentaram a proposta de criar uma nova empresa na qual a americana Oracle seria a parceira tecnológica e o gigante do varejo Walmart o sócio comercial.
Trump fez um aceno positivo para o negócio em um primeiro momento, mas divergências sobre as porcentagens de controle dessa nova empresa geraram impasses.
Os diretores do aplicativo ainda aguardam a resposta da administração americana.
Saiba mais: Entenda a negociação entre ByteDance, Oracle e Walmart
A empresa reclama que a agência encarregada de velar para que os investimentos estrangeiros não representem risco à segurança nacional não concedeu uma prorrogação.
Uma investigação desta agência, CFIUS, provocou a assinatura do decreto de 14 de agosto.
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