Os consumidores brasileiros não poderão usar, neste momento, o novo serviço do WhatsApp, que permite pagamentos e transferências de dinheiro.
A decisão é do Banco Central, determinando que as operadoras Visa e Mastercard suspendam as atividades da ferramenta. Serão avaliados os riscos da tecnologia, que estava sendo liberada aos poucos no Brasil.
O país foi o primeiro a ser escolhido pelo Facebook, empresa dona do WhatsApp, para testar a novidade.
O serviço não poderia ter começado a funcionar sem autorização do BC. Poderia gerar danos irreparáveis ao SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro), notadamente no que se refere “à competição, eficiência e privacidade de dados”, esclareceu o BC.
ELEIÇÕES – Senado aprova a PEC que adia as eleições municipais para 15 de novembro (primeiro turno) e 29 de novembro (segundo turno).
Haverá ainda votação em segundo turno no Senado e depois, Câmara.
SANEAMENTO – Hoje o Senado votará o projeto do Executivo que atualiza o Marco Legal do Saneamento Básico.
A nova lei criará meios para executar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), abrindo espaço para investimento nacional e internacional em água e esgoto.
Municípios ou grupos de municípios poderão extinguir os lixões, que persistem em mais da metade das cidades brasileiras.
ENERGIA – Aneel aprovou socorro bilionário ao setor elétrico. O teto da operação será de R$ 16,1 bilhões.
Com esta decisão, os aumentos na conta de luz que ocorreriam neste ano, de cerca de 12%, serão diluídos nos próximos cinco anos. Os custos da operação serão divididos entre consumidores e empresas.
MINAS – O estado de Minas, que era citado como exemplo no controle da pandemia, está à beira do colapso. A taxa de ocupação de UTIs do SUS chegou a 90,66%, podendo beirar os 100% até o fim da semana.
Em Goiânia (GO), superado o impedimento judicial, foi possível reabrir ontem o comércio.
ESPAÇO – Governo Federal inaugurou o Centro de Operações Espaciais (Cope), em Brasília, que funcionará como sede de controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).
BRASIL – Número diário de óbitos no Brasil cresce.
Ontem, foram 1.374 óbitos registrados, com total de 51,6 mil desde o início da pandemia.
FAKE – Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que a quinta-feira (25) será um “dia histórico” para o Congresso Nacional. Está marcada a votação do projeto 2.630/2020, que propõe medidas de combate à propagação de notícias falsas.
Alcolumbre disse que o projeto colocará um “freio de arrumação” nas redes sociais, para evitar a propagação de fake news.
O projeto institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet.
É assunto que vai dar muito debate, com propostas de adiamento feitas por alguns senadores, alegando que o tema requer maior discussão com a sociedade.
ESCOLAS – Pesquisa aponta que 28% dos jovens de 15 a 29 anos pensam em deixar os estudos quando as escolas e universidades reabrirem.
O Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), coordenador da pesquisa “Juventudes e a Pandemia do Coronavírus”, pesquisou 33.688 jovens dos estados e do DF.
Em relação ao Enem, cerca de 50% manifestaram dúvida em fazer as provas.
A interrupção das aulas, sem previsão de retorno, gerará grandes mudanças. Um fator a se considerar vai ser um grande aumento da procura de vagas nas escolas públicas.
BOLSONARO – Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral negou ação para cassar a chapa Bolsonaro/Mourão.
A denúncia foi protocolada pelo PT, alegando propaganda eleitoral irregular.
O TSE entendeu que as manifestações foram espontâneas, feitas por apoiadores e sem vínculo com a campanha.
MÁSCARAS – Justiça Federal determina que o Presidente Bolsonaro é obrigado a usar máscara ao aparecer em público no DF.
TRÂNSITO – Câmara Federal aprovou o projeto do Executivo que modifica o Código de Trânsito.
Aumentou a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dez anos.
Fez também nova graduação na contagem de pontos para motoristas infratores, de acordo com a gravidade do caso.
O projeto será apreciado pelo Senado.
RECEITA – Comparada com 2019, a arrecadação de receitas federais registrou queda de 32,92% em maio, totalizando R$ 77,4 bilhões (descontada a inflação).
De janeiro a abril deste ano, a arrecadação total chegou a R$ 579,708 bilhões, com queda real de 11,93%, em comparação com o mesmo período do ano passado.
ECONOMIA – Bolsa de Valores fechou ontem em 95.9 mil pontos.
E dólar a R$ 5,15 (em queda).
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