O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá hoje (18/9) para decidir se eleva a taxa Selic, atualmente em 10,5% ao ano, após um ano de cortes. A última alta ocorreu em agosto de 2022, quando a taxa subiu para 13,75%. A pressão inflacionária, causada pela valorização do dólar e o impacto da seca nos preços de alimentos e energia, contribui para a incerteza sobre a manutenção ou aumento da taxa.
Cenário Econômico:
- A inflação prevista para 2024 aumentou de 4,22% para 4,35%, se aproximando do teto da meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
- Em agosto, o IPCA apresentou deflação de 0,02%, a primeira desde junho de 2023, devido à queda nos preços de energia. No entanto, essa tendência é temporária, com a expectativa de aumento a partir de setembro.
Impacto da Selic:
- A Selic influencia as taxas de juros em toda a economia. Juros mais altos encarecem o crédito, o que pode desacelerar a economia, enquanto juros mais baixos incentivam consumo e investimento.
- O Copom se reúne a cada 45 dias para discutir a taxa, levando em conta a evolução das economias e o comportamento do mercado financeiro.
Metas de Inflação:
- A meta para 2024 é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O próximo relatório de inflação do Banco Central será divulgado no fim de setembro, refletindo as novas pressões inflacionárias.
Com essa reunião, o mercado aguarda ansiosamente as decisões que podem afetar a economia brasileira e o cotidiano dos consumidores.
Fonte/Foto:CNN Brasil
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