O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou a decisão de Alexandre de Moraes que suspendeu a rede social X (antigo Twitter) no Brasil desde 30 de junho. A decisão reflete preocupações sobre a soberania brasileira e o cumprimento das ordens judiciais. Moraes detalhou, em um voto de 42 páginas, as tentativas de intimar o X a cumprir as determinações judiciais, resultando em uma multa superior a R$ 18 milhões por descumprimento.
Pontos-chave da Decisão:
- Luiz Fux: Votou com ressalvas, criticando multas indiscriminadas para indivíduos e entidades não envolvidas em investigações. Fux defendeu que restrições às redes sociais devem ocorrer apenas em casos de fraude ou discurso que infrinja a ordem constitucional.
- Flávio Dino: Enfatizou que a legislação brasileira deve ser respeitada e que empresas não têm a prerrogativa de decidir quais leis se aplicam no Brasil. Dino afirmou que a Justiça não deve ser obstruída e que poder financeiro não confere imunidade jurídica.
- Cármen Lúcia: Destacou a soberania do Brasil, questionando se o país deve ser soberano apenas para seus cidadãos. Cármen Lúcia citou o artigo 170 da Constituição, que define a soberania nacional como um princípio fundamental da ordem econômica e jurídica.
- Cristiano Zanin: Reforçou a gravidade do descumprimento repetido das decisões do STF, afirmando que ninguém pode operar no Brasil sem respeitar as leis e a Constituição Federal.
A decisão do STF reforça a posição de que a soberania brasileira e a legislação nacional devem ser respeitadas, independentemente das influências externas.
Fonte: CNN Brasil
Foto: VEJA – Assine Abril
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