Empresa sofreu ataque cibernético na última quinta-feira (19); site voltou a funcionar no sábado e app no domingo. Página da Camicado, que pertence ao mesmo grupo e foi afetada, também está on-line. Segundo a Lojas Renner, operação em suas unidades não foi afetada por ataque hacker
Divulgação/Renner
O site das Lojas Renner voltaram a funcionar no último sábado (21), dois dias depois de a empresa sofrer um ataque cibernético que afetou parte de seus sistemas e de sua operação.
O aplicativo de compras também retornou ao ar no último domingo (22), de acordo com a assessoria de imprensa da companhia.
No início da noite da última quinta-feira (19), o site da varejista, usado como uma loja virtual, não permitia acessar produtos. A empresa confirmou o ataque, que também afetou as páginas da Camicado, que pertence ao mesmo grupo.
Procurada pelo G1, as Lojas Renner não informaram como o ataque atingiu seus sistemas, nem quais bases de dados foram afetadas.
Ataques cibernéticos
Nos últimos meses, ataques hackers afetaram sistemas de empresas e órgãos brasileiros. Uma das vítimas foi a JBS, que, em junho, informou ter pago US$ 11 milhões para recuperar seus sistemas.
O pagamento aconteceu depois que a empresa teve suas operações interrompidas nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália por conta de um ransomware.
O ransomware é um tipo de vírus que impede o acesso às informações armazenadas em um sistema. O objetivo dos criminosos é forçar a vítima a pagar para recuperar o acesso aos dados.
O grupo de medicina diagnóstica Fleury afirmou em junho que foi alvo de uma tentativa de ataque hacker. A ação dificultou por alguns dias o acesso aos resultados de exames.
No último sábado (14), o Ministério da Economia revelou que a rede interna da Secretaria do Tesouro Nacional também foi alvo de um ataque por ransomware.
A Lojas Renner não informou se também foi vítima de um ataque desse tipo.
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