Os moradores de sete capitais brasileiras passaram em 2025 enfrentando reajustes nas tarifas de transporte público. As mudanças já estão em vigor em cidades como Belo Horizonte, Florianópolis, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, com aumentos que variam de 4,29% a 15%.
Confira os detalhes dos reajustes:
Belo Horizonte (MG)
Novas tarifas: Linhas convencionais e Move (BRT) subiram de R$ 5,25 para R$ 5,75; linhas curtas passaram de R$ 2,50 para R$ 2,75.
Aumento médio: 10%.
O transporte metropolitano será reajustado no dia 9, com tarifas passando de R$ 7,70 para R$ 8,20.
Florianópolis (SC)
Novas tarifas: R$ 5,75 (Cartão Cidadão) e R$ 6,90 (dinheiro ou QR Code), tornando-se a passagem mais cara do país.
Aumento: 15%, o maior entre as capitais.
Natal (RN)
Novas tarifas: Subiram de R$ 4,50 para R$ 4,90; linhas de bairro custam R$ 4,30.
Aumento: 8,9%.
Recife (PE)
Nova tarifa: A partir do dia 5, o Anel A subirá de R$ 4,10 para R$ 4,28 (ou fechado para R$ 4,30).
Aumento: 4,29%, o menor percentual entre as capitais.
Rio de Janeiro (RJ)
Novas tarifas: Ônibus municipais sobem para R$ 4,70 no dia 5; trens urbanos aumentam para R$ 7,60 a partir de 2 de fevereiro.
Ajuste: Com base na inflação acumulada desde o último reajuste, em janeiro de 2023.
Salvador (BA)
Tarifa Nova: R$ 5,60 (a partir de 01/04).
Aumento: 7,69%.
Benefício: Com o Salvador Card, é possível utilizar até três modais pagando apenas uma tarifa.
São Paulo (SP)
Novas tarifas: Ônibus municipais passarão de R$ 4,40 para R$ 5 (a partir de 01/06).
Aumento: 13,6%.
Outros modais: Metrô e trens estaduais subirão para R$ 5,20; o vale-transporte custará R$ 5,70. O benefício do “Domingão Tarifa Zero” continua para usuários do Bilhete Único.
Outras cidades
Aracaju (SE): Apesar do aumento de 11%, o governo local garantiu que os usuários não foram impactados.
Cidades paulistas: Campinas, Osasco e Santo André já registraram aumentos, e outras, como Arujá e Mauá, planejam reajustes ao longo do mês.
Caxias do Sul (RS) e Contagem (MG): Também registraram aumentos nas tarifas.
Os reajustes refletem a inflação acumulada, os custos operacionais do sistema e as demandas de manutenção do transporte público. Contudo, os aumentos geram preocupações entre os usuários, que enfrentam desafios com a alta de preços em outros setores.
Fonte: Correio Braziliense
Foto: Sul de Floripa
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