Irritados com as informações prestadas por ex-integrantes do governo, em especial do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, integrantes da CPI da Covid planejam realizar acareações nas próximas semanas.
Os senadores afirmam que os depoentes têm mentido com frequência e que Pazuello, além de mentir, apresentou dados errados.
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Até o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), que tem tentado manter posição equilibrada, se irritou na sessão desta quarta-feira (19) quando Pazuello afirmou que só faltou oxigênio em Manaus por três dias em janeiro.
Outra declaração que irritou os senadores foi a de que sua saída do ministério se deu por “missão cumprida”.
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Entre as acareações já planejadas pelo comando da CPI estão a do ex-chanceler Ernesto Araujo e o ex-secretário de comunicação Fabio Wajgarten; e a de Pazuello com um representante da secretaria de Saúde do Amazonas ou Manaus, para confrontar informações sobre a falta de oxigênio.
A CPI já tem em mãos documentos que contradizem declarações de Pazuello, como a do secretário de Saúde do Amazonas que informou à Polícia Federal ter avisado por telefone ao ex-ministro da Saúde acerca da crise de oxigênio.
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