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Economia

Sem perspectiva de privatização, Rubem Novaes preferiu deixar o Banco do Brasil

Presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, pede demissão
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, pediu há três semanas ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para deixar o cargo que ocupava desde o ano passado — a formalização do pedido se deu no início da noite desta sexta-feira (24).
O principal motivo, segundo pessoas que acompanharam a movimentação nos últimos meses, era a impossibilidade de Novaes ver o banco privatizado, apesar de considerar que, dentre as estatais do governo federal, o BB é aquela que está “mais madura e pronta” para o processo de venda.
Além da autorização do Congresso Nacional, a privatização do Banco do Brasil, que já tem grande fatia no mercado e possui capital aberto, com ações em bolsa, a venda enfrenta a oposição do próprio presidente da República.
Jair Bolsonaro sempre falou que não deseja ver Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal privatizados.
Amigos próximos, Guedes e Novaes concordaram que a saída se daria até agosto. Seria o presente de aniversário de Guedes para Novaes, que completou 75 anos e está longe da família, que vive no Rio de Janeiro.

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