Antes, era preciso que vítimas e autores de violência fossem encaminhados pelo Poder Judiciário ou pelo Ministério Público. Agora, qualquer um pode procurar ajuda.
“A criação de uma sede própria deste núcleo, que trabalha com vítimas e autores de violência doméstica, é um ganho para toda a população. Agora, será possível conhecer de perto os serviços oferecidos por este equipamento e, mais importante, facilitará o atendimento de qualquer homem que procurar ajuda”, reforça a secretária da Mulher, Ericka Filippelli.
O Espaço Acolher – Nafavd nasceu com a proposta de atender homens e mulheres envolvidos em situações de violência doméstica e familiar contra mulheres, tipificadas pela Lei Maria da Penha, incentivando a construção de projetos que promovam a superação da situação de violência e o desenvolvimento de capacidades e oportunidades, visando a autonomia pessoal, social e econômica das partes.
Uma equipe especializada da Secretaria da Mulher também realiza um trabalho de responsabilização, reeducação e conscientização dos autores de violência doméstica e familiar. O objetivo é provocar reflexões sobre as questões de gênero, além de incentivar a comunicação e a expressão dos sentimentos e também de entender o que diz a lei, buscando quebrar o ciclo da violência doméstica.
No local, QS 406, Conjunto E. Lote 3, Loja 4 – Edifício Arena Mall, ainda serão oferecidos serviços de acolhimento, escuta qualificada, atendimentos individuais ou em grupo, acompanhamento psicossocial, monitoramento pós-desligamento e encaminhamento a outros órgãos da rede de enfrentamento à violência doméstica, quando necessário.
Além de Samambaia, outras quatro cidades do Distrito Federal receberão uma unidade do Espaço Acolher – Nafavd. A Secretaria da Mulher já publicou os editais de chamamento público para locação de imóvel em Santa Maria, Planaltina, Sobradinho e Paranoá.
Os Nafavds existem desde 2003, quando foi aberta a primeira unidade do equipamento na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), também em Samambaia. Com nove locais de atendimento espalhados pelo DF, os núcleos, antes, só recebiam mulheres e homens encaminhados pelo Poder Judiciário ou pelo Ministério Público, envolvidos em situações de violência doméstica e familiar, tipificadas pela Lei Maria da Penha.
Fonte: Secretaria da Mulher
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