Fausta morreu de causas naturais na sexta (27) após ter vivido a maior parte de sua vida em estado selvagem. A rinoceronte negra, considerada a mais velha do mundo, morreu na Tanzânia aos 57 anos, indicaram neste sábado (28) os responsáveis pela zona de conservação de Ngorongoro onde o animal vivia.
Esta rinoceronte fêmea, chamada Fausta, morreu de causas naturais em 27 de dezembro, após ter vivido a maior parte de sua vida em estado selvagem, informaram em nota os responsáveis pela área protegida no norte do país.
“Fausta viveu durante mais tempo que qualquer outro rinoceronte no mundo e sobreviveu à vida em Ngorongoro, em liberdade, durante 54 anos”. Em seguida, foi leva ao refúgio em 2016.
Segundo esses responsáveis, um cientista da Universidade de Dar Es Salaam encontrou-a “pela primeira vez na cratera de Ngorongoro em 1965” quando tinha entre três e quatro anos.
Um rinoceronte negro é visto com sua prole na área de conservação Ngorongoro, na Tanzânia
Frans Lanting/AFP
“Sua saúde começou a piorar em 2016 quando tiveram que deixar o animal em cativeiro após ser atacado por hienas e sofrer ferimentos graves”, acrescentaram.
Sana, uma rinoceronte branca fêmea, foi considerada a mais velha do mundo quando morreu em 2017, aos 55 anos, no zoológico Planète Sauvage, no noroeste da França.
A expectativa de vida de um rinoceronte em estado selvagem é de entre 37 e 43 anos, enquanto eles podem viver até os 50 em cativeiro, segundo responsáveis pela zona de Ngorongoro.
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