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Reunião entre ministros da Ucrânia e da Rússia termina sem acordo para o cessar-fogo

“Mencionamos um cessar-fogo, mas não houve avanços nesse sentido”, disse Kuleba à imprensa, acrescentando que se decidiu, com Lavrov, “continuar suas negociações neste formato”. O chanceler ainda afirmou que “a Ucrânia não se rendeu, não se rende e não se renderá”.

A reunião entre o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, e seu colega ucraniano, Dmytro Kuleba, terminou sem avanços para um cessar-fogo no conflito que ocorre no terrritório ucraniano, hoje (10), no sul da Turquia.

“Mencionamos um cessar-fogo, mas não houve avanços nesse sentido”, disse Kuleba à imprensa, acrescentando que se decidiu, com Lavrov, “continuar suas negociações neste formato”. O chanceler ainda afirmou que “a Ucrânia não se rendeu, não se rende e não se renderá”.

“Queríamos obter um cessar-fogo de 24 horas. Lavrov disse que Moscou queria falar de corredores humanitários”, apontou, à espera da abertura de um corredor para retirar civis da cidade de Mariupol, no sudeste da Ucrânia e que está sob intensos bombardeios russos.

“Antes de mais nada, vim aqui por razões humanitárias, para a retirada de civis. Mas Lavrov não quis prometer nada sobre este ponto. (…) Estou determinado a continuar as negociações porque queremos que esta guerra chegue ao fim e que nosso país país seja libertado dos ocupantes”, completou.

Para Larov, “a reunião de hoje confirmou que o formato russo-ucraniano na Bielorrússia não tem alternativa”. O encontro entre os chefes da diplomacia foi o primeiro a ocorrer desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro.

Após o encontro, Sergei Lavrov, ainda justificou o bombardeio de um hospital pediátrico na cidade ucraniana sitiada de Mariupol, alegando que estava sendo usado como base por um batalhão nacionalista.

“Este hospital pediátrico foi retomado há tempos pelo batalhão de Azov e por outros radicais, e todas as mulheres que iam dar à luz, todas as enfermeiras e todo pessoal de apoio haviam sido expulsos”, declarou.

Fonte: R7/AFP

Foto: Reprodução

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