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Retirada da vacinação da febre aftosa no rebanho brasileiro pode atrasar por causa do coronavírus, diz ministério

Previsão era de que estados parassem com a imunização até 2021. Erradicação da doença sem a vacina pode ajudar o Brasil a conquistar novos mercados para a carne bovina. Retirada da vacinação da febre aftosa no rebanho brasileiro pode atrasar
O rebanho bovino brasileiro não registra nenhum caso de febre aftosa há quase 15 anos. A doença, que é transmitida por um vírus, causa frieiras e aftas no animal, provocando restrições para as exportações de carne do país.
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De olho na abertura de novos mercados, o Brasil está tentando ser reconhecido como um país que erradicou a aftosa sem precisar vacinar o gado, que é o status máximo de sanidade nesse setor.
O país criou em 2017 um plano federal para a retirada gradual da vacinação por blocos regionais. O objetivo é se tornar livre de aftosa sem imunização até 2026. O status é concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal.
Para conseguir a certificação, é preciso seguir regras sanitárias rígidas nos cuidados nas propriedades e transporte do gado. Por enquanto, Santa Catarina é o único estado que já recebeu o título, em 2007.
Os outros estados são considerados livres da aftosa com vacinação e entraram para o programa.
O cronograma do governo começou por Acre, Rondônia, Sul do Amazonas e parte de Mato Grosso, que vacinaram o rebanho pela última vez em novembro de 2019. No Paraná, não há mais imunização, já o Rio Grande do Sul faz a última campanha até o fim do mês.
A previsão era de que todos os estados parassem com a vacinação em 2021, mas o Ministério da Agricultura prevê mudanças nesse cronograma por causa da pandemia do coronavírus.
“Os estados vão precisar de aporte financeiro para fazer o fortalecimento das ações de vigilância, e, hoje, esses recursos estão comprometidos em relação à pandemia”, explica o diretor de saúde animal do ministério Geraldo Moraes.
Entenda mais na reportagem completa no vídeo acima.

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