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Proibição de voos na Argentina até setembro é desproporcional, diz Iata

Para a Associação Internacional de Transporte Aéreo, medida coloca em risco milhares de empregos. O governo da Argentina anunciou na segunda-feira (27) a prorrogação da proibição de voos comerciais domésticos e internacionais no país até 1 de setembro. Os únicos voos permitidos são de profissionais de saúde, cidadãos repatriados e algumas permissões especiais dadas pelo governo. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que representa 300 empresas aéreas no mundo, considerou a proibição uma medida desproporcional.
“A decisão do governo da Argentina foi desproporcional e coloca em risco milhares de empregos no país. A indústria enfrenta uma crise e precisa de coordenação, cooperação e apoio financeiro”, afirmou Alexandre de Juniac, presidente da Iata.
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A Iata projeta para o setor aéreo uma queda de 55% na receita global, com perda de US$ 314 bilhões em 2020, comparado a 2019. Na América Latina, a queda esperada é de 49%, ou de US$ 18 bilhões em receita. Na Argentina, a estimativa é de uma perda de receita de US$ 2,5 bilhões em 2020.
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De acordo com a Iata, o transporte aéreo contribui com US$ 12 bilhões ao ano para o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina. O setor gera 329 mil postos de trabalho diretos e indiretos.
Segundo a Iata, setor aéreo contribui com US$ 12 bilhões ao PIB na Argentina.
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