Grupo de 40 procuradores-gerais estaduais disse que uso de redes sociais pode ser ‘prejudicial à saúde e ao bem-estar das crianças’. Acesso ao Instagram ficou instável nesta terça-feira (30)
Reuters
Um grupo de 40 procuradores-gerais de Estados norte-americanos pediu nesta segunda-feira que o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, abandone os planos de lançar uma versão do Instagram para crianças menores de 13 anos.
“O uso das redes sociais pode ser prejudicial à saúde e ao bem-estar das crianças, que não estão preparadas para enfrentar os desafios de ter uma conta nas redes sociais”, afirmaram as autoridades em carta, também assinada pelos procuradores-gerais do Distrito de Columbia e três territórios dos EUA.
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“Além disso, o Facebook tem falhado historicamente em proteger o bem-estar das crianças em suas plataformas.”
Um porta-voz do Facebook não fez um comentário imediato.
A carta bipartidária, assinada pelos procuradores-gerais de Nova York, Texas, Califórnia, Massachusetts, Nebraska, Michigan, Ohio, Utah, Vermont e Kentucky e outros, disse que “parece que o Facebook não está respondendo a uma necessidade, mas sim criando uma, já que esta plataforma atrai principalmente crianças que, de outra forma, não têm ou não teriam uma conta no Instagram.”
A carta traz que relatos da mídia de 2019 mostraram que o aplicativo Messenger Kids do Facebook, destinado a crianças entre 6 e 12 anos, “continha uma falha de design significativa que permitia que elas contornassem as restrições às interações online e participassem de chats com grupos com estranhos que não haviam sido aprovados previamente pelos pais das crianças.”
No mês passado, a Campanha por uma Infância Livre de Anúncios também pediu a Zuckerberg para não criar uma versão do Instagram para crianças menores, dizendo que isso as colocaria em “grande risco”.
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