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Prevista inflação de 5,74%.

PREVISTA INFLAÇÃO DE 5,74%

Previsão para a inflação ao final deste ano cai para 5,74%, segundo os especialistas econômicos consultados semanalmente pelo Banco Central (BC), para o Boletim Focus.
É a 14ª redução consecutiva da projeção, resultante da deflação verificada nos meses de julho, agosto e setembro. Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5%.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a taxa de juros Selic encerre o ano no atual patamar de 3,75% ao ano.

As instituições consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano para 2,70%.
Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no País – é de crescimento de 0,53%.

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano.

CONFIANÇA – Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getúlio Vargas subiu 0,8 ponto em setembro, para 101,5 pontos, o maior nível desde agosto de 2021, na escala de até 200 pontos.
O indicador mantém a tendência ascendente pelo sexto mês seguido. Os setores menos otimistas são Comércio e Indústria.

BALANÇA – Com o aumento de gastos com fertilizantes e combustíveis, o Ministério da Economia revisou para baixo a projeção de superávit comercial (exportações menos importações) para este ano. A estimativa atual é de US$ 55,4 bilhões, com redução de 32,7%.

Apesar da queda, pode ser o segundo melhor resultado anual da balança comercial desde o início da série histórica, em 1989.

Em setembro, a queda do preço internacional do ferro e o encarecimento de fertilizantes e petróleo fizeram o superávit da balança comercial encolher.
No mês passado, o país exportou US$ 3,993 bilhões a mais do que importou – queda de 9,3% em relação ao registrado em setembro do ano passado (US$ 4,401 bilhões), segundo o Ministério da Economia.

De janeiro a setembro deste ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 47,869 bilhões.

HORÁRIO ELEITORAL – Horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e televisão terá início a partir de sexta-feira (7).
Neste segundo turno, o tempo de propaganda é dividido igualmente entre os candidatos.

SEGUNDO TURNO – Candidatos Bolsonaro e Lula fazem contatos, na esperança de ampliar os aliados na votação de segundo turno.

Lula busca apoio da candidata Simone Tebet, que integra o MDB, partido onde diversos integrantes apoiam o nome de Bolsonaro.

Na campanha do Presidente Bolsonaro, grande surpresa: o ex-ministro Moro, eleito senador pelo Paraná, ligou amigavelmente para ele, assegurando apoio. A mulher de Moro, Rosângela, foi eleita deputada por São Paulo.

Ontem, Moro soltou um vídeo forte fazendo retrospecto crítico sobre a Operação Lava-Jato, tema que levará para o plenário do Senado.

DAMARES – Futura senadora Damares descarta assumir cargo no Governo Federal e não fala sobre ser candidata ao Governo do DF.
Ela sonha em ser presidente do Senado. Na verdade, a chance de Rodrigo Pacheco permanecer nesse cargo parece ser zero, diante da formação partidária do Senado em 2023.

PESQUISAS – Surge forte debate público levantando suspeição sobre as pesquisas eleitorais, principalmente da Dafatolha e do Ipec, que tiveram erros imperdoáveis no primeiro turno.

O Presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, admite até aprovar alguma forma de legislação que tente evitar tanto imperfeição.

Amanhã sai a primeira pesquisa do Ipec, divulgada pela Globo – e a discussão deve se ampliar.

VACINA – Testes clínicos da vacina brasileira SpiN-TEC contra Covid-19, desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Fiocruz, vão começar com um grupo de 432 voluntários.

AUXÍLIO – Caixa Econômica informou que 21,1 milhões famílias brasileiras serão assistidas com o Auxílio Brasil neste mês, que começa a ser pago dia 11, no valor mínimo de R$ 600,00.
A liberação do Auxílio Brasil e do Vale Gás foi antecipada, por decisão do Governo.

ISENÇÃO – Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu isentar de Imposto de Renda (IR) os valores recebidos a título de pensão alimentícia, dando fim a uma disputa entre União e pensionistas, que durava sete anos.
O Governo deixará de arrecadar R$ 1,05 bilhão por ano.

VARÍOLA – Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro confirmou morte de paciente, com 31 anos, infectado pela varíola dos macacos no estado em decorrência da doença.
É o terceiro caso no Brasil. Antes, um em Minas Gerais e outro no Rio.

HORÁRIO DE VERÃO – Estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) descartam a aplicação do horário de verão neste ano.
A medida não traz benefícios para a operação do sistema elétrico nacional. Ministério de Minas e Energia havia pedido este estudo.

MICRO – Em agosto, as micro e pequenas empresas (MPE) foram responsáveis por mais de 70% do total de empregos criados no Brasil, segundo o Sebrae.
Do saldo de 278,6 mil contratações no período, 199,6 mil vagas formais foram criadas por essas empresas.

No acumulado do ano, o Brasil gerou 1,8 milhão de empregos, sendo as micro e pequenas empresas responsáveis por 1,3 milhão (71,7%). As médias e grandes, por sua vez, criaram 400 mil postos de trabalho, o que corresponde a 21,5% do total.

ECONOMIA – O dia seguinte à realização do primeiro turno foi marcado pela euforia no mercado financeiro.
O dólar caiu mais de 4% e teve a maior queda diária desde 2018. A bolsa de valores subiu 5,5% e registrou o maior ganho diário desde 2020.

O dólar comercial encerrou a segunda-feira (3) vendido a R$ 5,174, com queda de R$ 0,221 (-4,09%).
Esta foi a maior queda diária da moeda norte-americana desde 8 de junho de 2018.

No mercado de ações, o dia foi dominado por fortes ganhos. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, fechou aos 116.134 pontos, com alta de 5,54%. Foi a maior alta para um dia desde 6 de abril de 2020.

As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, tiveram forte alta. Dois fatores contribuíram para os ganhos no mercado financeiro. O primeiro foi a repercussão do resultado da votação de ontem. O segundo foi a recuperação do mercado internacional.
Por RENATO RIELLA

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