Economia

Prévia da inflação de julho no Brasil ficou em 0,30%, após taxa de 0,39% registrada em junho.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), do IBGE, aponta que a maior variação (1,12%) e o maior impacto (0,23 ponto percentual) vieram do grupo Transportes. Na sequência, vieram os grupos Habitação (0,49% e 0,07 p.p) e Saúde e cuidados pessoais (0,33% e 0,05 p.p).

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,45%, acima dos 4,06% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2023, a taxa foi de -0,07%.

O índice de 4,45% aproxima-se do teto da meta da inflação (4,50%). Deve influir na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que se reúne na próxima semana, com tendência de manter a taxa de juros Selic em 10,5% ao ano.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho. Apenas o grupo de Alimentação e bebidas (-0,44%) e o de Vestuário (-0,08%) apresentaram variação negativa.

Destaque para energia elétrica residencial (1,20%). Em julho, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$1,885 a cada 100kwh consumidos.

Alta da taxa de água e esgoto (0,22%) decorre dos seguintes reajustes tarifários: de 9,85% em Brasília (5,02%), a partir de 1º de junho; e de 2,95% em Curitiba (0,09%), a partir de 17 de maio.

Passagens aéreas subiram 19,21%. Em relação aos combustíveis (1,39%), gasolina (1,43%), etanol (1,78%) e óleo diesel (0,09%) tiveram alta, enquanto gás veicular (-0,25%) registrou queda de preços.

Quanto aos índices regionais, dez áreas de abrangência tiveram alta em julho. A maior variação foi observada em Brasília (0,61%), por conta das altas da passagem aérea (13,68%), da taxa de água e esgoto (5,02%) e da gasolina (2,94%).

 

Fonte: Blog do Riella

Foto: Metrópoles

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