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Presidente Biden abre a Cúpula das Americas com discurso em defesa da democracia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursou ontem (8) na abertura da Cúpula das Américas, em Los Angeles, na Califórnia. O evento, ainda que com o boicote de alguns líderes do continente, reúne importantes chefes de Estado das Américas Central, do Norte e do Sul.

Biden convocou os líderes da América Latina e do Caribe a se unirem e demonstrarem que a democracia “é o ingrediente essencial para o futuro”.

“Nossa região é grande e diversificada. Nem sempre concordamos em tudo, mas em uma democracia abordamos nossas divergências com respeito mútuo e diálogo”, discursou.

“A democracia é uma marca da nossa região”, como consta na Carta Democrática Interamericana, disse o presidente durante abertura da cúpula, marcada por música e pela participação de jovens e crianças.

Biden exortou os participantes a se unirem “em torno de ideias ousadas, ações ambiciosas, para demonstrar ao nosso povo que o incrível poder das democracias oferece benefícios concretos e melhora a vida de todos”.

“Não é mais apenas uma questão de o que os Estados Unidos farão pelas Américas. A questão é o que podemos alcançar trabalhando juntos como verdadeiros parceiros com diversas habilidades, mas com respeito mútuo e igual, reconhecendo nossa soberania individual e nossas responsabilidades”, continuou.

Biden também anunciou mais de US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,4 bilhão) em ajuda alimentar para a região, que viu os preços dispararem devido à guerra da Rússia na Ucrânia, uma vez que ambos os países são dois dos maiores produtores de trigo do mundo.

Além disso, propôs uma reforma do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), visando dar ao setor privado um papel maior no desenvolvimento do continente.

Ele também mencionou a declaração sobre migração que planeja adotar na sexta-feira (10), com uma abordagem “inovadora” para gerenciar o problema e compartilhar responsabilidades.

“Representa um compromisso mútuo de investir em soluções regionais que melhorem a estabilidade” e “aumentem as oportunidades de migração segura e ordenada”, bem como reprimir o tráfico de pessoas.

Fonte: R7/AFP/EFE
Foto: Agência Brasil

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