O Brent fechou em alta de 7,1%, a 34,81 dólares por barril, enquanto o petróleo nos Estados Unidos (WTI) avançou 8,1%, para 31,82 dólares/barril. Os preços do petróleo saltaram para o maior nível em dois meses nesta segunda-feira (18), diante de resultados positivos em testes iniciais para uma vacina contra o coronavírus, do otimismo quanto à retomada da atividade econômica e de sinais de que produtores estão cumprindo os cortes de produção prometidos.
Os contratos futuros do petróleo Brent para entrega em julho fecharam em alta de 2,31 dólares, ou 7,1%, a 34,81 dólares por barril, enquanto o petróleo nos Estados Unidos (WTI) avançou 2,39 dólares, ou 8,1%, para 31,82 dólares/barril.
Esses são os maiores níveis de fechamento tanto do Brent quanto do WTI desde 11 de março, poucos dias depois de os preços começarem a entrar em colapso após o fracasso de um acordo entre a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia para cortes de produção.
“O WTI levou mais de dois meses para basicamente limpar os destroços da reunião de março (da Opep )”, disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho em Nova York.
Fábrica de refino de petróleo no Texas nesta segunda-feira (20)
Mark Felix/AFP
A Opep reduziu de forma acentuada suas exportações de petróleo na primeira quinzena de maio, de acordo com empresas que monitoram os embarques, sugerindo um forte início para o cumprimento de um novo acordo para cortes de oferta.
O rali do contrato junho do WTI, que expira na terça-feira, sugere que a queda histórica registrada no mês passado, quando a cotação se aproximou da marca de -40 dólares, não deve se repetir.
Nos EUA, a fase de reabertura econômica ganhou tração, com mais norte-americanos deixando os lockdowns e os mercados de ações avançando diante de resultados preliminares positivos nos testes da Moderna para uma vacina contra a Covid-19.
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