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Preços do diesel e etanol fecham semana estáveis nos postos do Brasil

Combustível mais consumido do Brasil se estabilizou após três semanas consecutivas de alta, em movimento que ocorreu na esteira do fim da isenção do PIS/Cofins que incide sobre o produto. Funcionario faz troca de valores de combustivel na tarde desta quarta feira 26 na zona oeste de São Paulo, Advocacia Geral da União que recorreu contra a decisão da justiça que suspendeu o decreto do presidente Michel Temer que elevou a alíquota do tributo que incide sobre gasolina, diesel e etanol
Marcelo D. Sants/FramePhoto/Estadão Conteúdo
Os preços médios do óleo diesel e do etanol nos postos de combustíveis do Brasil terminaram esta semana estáveis frente à anterior, enquanto o valor da gasolina registrou leve alta, indicou pesquisa publicada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira (28).
Segundo levantamento da reguladora, o valor médio do diesel nas bombas atingiu R$ 4,484 por litro, ante patamar de R$ 4,482 na semana passada.
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O combustível mais consumido do Brasil se estabilizou após três semanas consecutivas de alta, em movimento que ocorreu na esteira do fim da isenção do PIS/Cofins que incide sobre o produto — a medida do governo federal, que visava conter a escalada dos preços, vigorou por dois meses.
O etanol, por sua vez, também se manteve em nível estável para os consumidores finais ao longo da semana, cotado em média a R$ 4,361 por litro. Na pesquisa anterior da ANP, o litro do biocombustível atingia R$ 4,362.
Já a gasolina, concorrente direta do biocombustível nas bombas, apurou leve alta de 0,2% no período, para em média R$ 5,653 por litro, de acordo com a agência.
A maior estabilidade dos valores nesta semana ocorre em meio a quase um mês sem reajustes da Petrobras para a gasolina e o diesel, embora os preços nos postos não acompanhem necessariamente e de imediato os valores nas refinarias da estatal, detentora de um virtual monopólio no setor no Brasil.
A última alteração nos preços da Petrobras foi realizada em 1º de maio, com cortes de cerca de 2% em cada combustível.
O reajuste foi o primeiro e por enquanto único da companhia sob gestão do general Joaquim Silva e Luna, que assumiu o cargo após atritos entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-CEO da estatal, Roberto Castello Branco, justamente por causa da política de preços da petroleira.
Importadores de combustíveis calcularam nesta sexta-feira que a defasagem do diesel da Petrobras ante os valores internacionais teria voltado a superar os R$ 0,10 por litro ao longo da semana. Eles vivem uma expectativa de que a companhia reajuste o combustível fóssil, após a cotação ter flutuado em torno da paridade durante este mês.
Além dos preços praticados nas refinarias, o valor dos combustíveis para o consumidor final nos postos ainda depende de uma série de outros fatores, incluindo impostos, mistura de biocombustíveis e margens de distribuição.

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