Estoques de petróleo nos Estados Unidos subiram em 4,892 milhões de barris na semana passada, para 536,58 milhões de unidade. Os contratos futuros do petróleo encerraram a sessão desta quarta-feira (22) próximos da estabilidade, apesar da alta inesperada na contagem semanal de estoques nos Estados Unidos e do novo episódio de tensões sino-americanas.
Segundo analistas, apesar dos fatores negativos, a queda do dólar ajudou a limitar a queda nos preços da commodity.
Fábrica de refino de petróleo no Texas
Mark Felix/AFP
Na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), os contratos futuros do West Texas Intermediate (WTI) para o mês de setembro encerraram a sessão em queda de 0,14%, negociados a US$ 41,90 o barril. Já os preços do Brent para entrega no mesmo mês recuaram 0,06%, a US$ 44,29 o barril na ICE, em Londres.
Os estoques de petróleo nos Estados Unidos subiram em 4,892 milhões de barris na semana passada, para 536,58 milhões de unidades, informou o Departamento de Energia (DoE) do país.
O aumento contrariou as expectativas do mercado, que esperava um recuo de 1 milhão de barris no período. Já os estoques de gasolina recuaram em 1,802 milhão, para o total de 246,733 milhões de barris, em linha com o projetado por analistas consultados pelo Wall Street Journal.
O volume estocado de destilados aumentou 1,074 milhão de barris na semana passada, de acordo com o DoE, para o total de 177,883 milhões de barris. O resultado veio acima do esperado pelo mercado, que projetava estabilidade no volume de destilados.
Os estoques de petróleo em Cushing, Oklahoma, centro de distribuição do óleo negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), subiram 1,4 milhão de barris na semana passada, totalizando 49,2 milhões de barris. Já a taxa de utilização das refinarias caiu de 78,1% na semana anterior para 77,9%.
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