O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), registrou novo recorde na última sexta-feira (29/11), com 239,9 milhões de operações em um único dia . Além disso, foi atingido o maior volume financeiro diário desde o lançamento do sistema em 2020, com R$ 130 bilhões transferidos . O recorde anterior, de 227,4 milhões de transações, ocorreu em 6 de setembro de 2024.
A importância do Pix
Desde sua implementação, o Pix tem revolucionado a forma como os brasileiros realizam pagamentos, promovendo inclusão financeira, inovação e competitividade no setor de serviços de pagamento.
Segundo o BC, o desempenho reflete a popularidade e confiança do público no sistema, que se tornou peça-chave na digitalização da economia brasileira.
Novas regras de segurança para o Pix
O Banco Central implementou mudanças para aumentar a segurança e prevenir fraudes nas transações:
Limites em novos dispositivos :
As transferências iniciadas em aparelhos recém-utilizados para Pix estão limitadas a R$ 200 por operação .
O limite diário para dispositivos sem cadastro em instituições financeiras é de R$ 1.000 .
Para ultrapassar esses valores, o cliente deve cadastrar previamente o dispositivo no banco.
Regras para instituições financeiras :
Utilização de ferramentas avançadas para identificar transações atípicas.
Informar os clientes sobre práticas de segurança para evitar fraudes.
Verifique semestralmente se os clientes têm histórico de fraudes na base do Banco Central.
As instituições também deverão adotar medidas contra fraudadores, como o encerramento de contas ou o bloqueio cautelar de transações suspeitas .
Impacto e futuro do Pix
Com números crescentes e regras mais robustas, o Pix consolida sua posição como uma das maiores inovações financeiras do Brasil, promovendo eficiência e segurança no setor bancário.
Fonte:Metrópoles
Foto:Metro1
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