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PF: Grupo que planejava matar Lula buscava incitar golpe com fake news e atos radicais.

A Polícia Federal (PF) revelou nesta terça-feira (19/11) que a organização criminosa responsável por planejou os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes pretendia incitar a população de direita a criar um ambiente propício a um golpe de Estado. O relatório, que teve o sigilo quebrado, detalha como o grupo — formado majoritariamente por militares das Forças Especiais (FE) e um policial federal — utilizou estratégias de desinformação para fomentar a insatisfação popular.

Estratégia: fake news e ataques coordenados
O grupo divulgou fake news sobre fraudes nas eleições de 2022 e promoveu ataques sistemáticos contra ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essas ações, segundo a PF, visavam mobilizar apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro (PL) para protestar em frente aos quartéis militares, criando o clima de instabilidade necessário para a concretização de um golpe.

Trecho do relatório destaca:

“A organização criminosa investigada tinha o objetivo de incitar parcela da população ligada à direita do espectro político a resistir à frente das instalações militares, criando o ambiente propício ao golpe de Estado.”

Radicalismo e atos violentos
A PF acordou que o ambiente fomentou essas ações que culminaram em dois episódios marcantes:

8 de janeiro de 2023 : invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília.
13 de novembro de 2024 : atentado a bomba nas proximidades do mesmo local.
Esses atos de violência foram consequências do radicalismo incentivado pela desinformação e pela narrativa golpista, segundo o relatório.

Organização e plano golpista
O grupo, identificado como “crianças pretas” devido à formação militar de elite, tinha como objetivo inicial impedir a posse do governo eleito em 2022. Entre as táticas levaram o assassinato de figuras-chave do Executivo e do Judiciário, além de ações clandestinas de sabotagem e insurgência popular.

A operação deflagrada hoje pela PF prendeu cinco membros do grupo e foi revista em diversas medidas cautelares, incluindo a suspensão de contato entre os investigados e a suspensão de funções públicas.

Repercussão e investigação em andamento
As revelações do golpe reforçam o nível de sofisticação do plano e o papel das lideranças militares e digitais na propagação da propagação. A investigação segue em curso, aprofundando o mapeamento de conexões políticas e institucionais do grupo.

Essas descobertas acenderam um alerta para o impacto das campanhas de desinformação em crises democráticas e a necessidade de fortalecimento do combate ao radicalismo e às notícias falsas.

Fonte:CNN Brasil
Foto:Folha – UOL

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