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Petróleo recua, com temores sobre a pandemia compensando dados de estoques

O contrato do petróleo Brent para março fechou em queda de 0,50%, a US$ 55,53 por barril, enquanto o do WTI para o mesmo mês recuou 0,96%, a US$ 52,34 por barril. Complexo Cantarell, no Golfo do México, já foi o segundo maior campo de petróleo do mundo
Getty Images via BBC
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (28), com o WTI devolvendo os ganhos de ontem, após a divulgação de dados que indicaram uma queda maior do que o esperado nos estoques americanos da commodity.
O contrato do petróleo Brent para março fechou em queda de 0,50%, a US$ 55,53 por barril, na ICE, em Londres, enquanto o do WTI para o mesmo mês recuou 0,96%, a US$ 52,34 por barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York.
Os investidores seguem receosos com os atrasos na distribuição das vacinas contra a Covid-19, além do surto de casos na China, que é o segundo maior consumidor da commodity no mundo. Os temores com a demanda são agravados ainda pelo fato de que o surto acontece logo antes do Ano Novo Lunar, que é tradicionalmente um período de viagens na China.
Apesar da queda desta , os dados otimistas do Departamento de Energia (DoE) dos EUA na quarta-feira ajudaram a limitar as perdas, disse Eugen Weinberg, do Commerzbank. A queda de 9,9 milhões de barris nos estoques americanos de petróleo significa que eles estão apenas cerca de 5% acima da média de cinco anos para esta época do ano, acrescentou Weinberg.
Embora o DoE também tenha relatado um pequeno declínio na produção de petróleo dos EUA — uma surpresa devido aos recentes ganhos de preço — a produção “sem dúvida aumentará novamente no médio prazo (embora mais lentamente do que o esperado)”, acrescentou o analista.
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