O contrato do petróleo Brent para outubro fechou em queda de 0,17%, a US$ 45,09 o barril, e o do WTI para setembro recuou 0,56%, a US$ 41,95 por barril. Os contratos do petróleo fecharam a sessão desta quinta-feira (6) em queda, interrompendo o rali que levou os preços à máxima de cinco meses na quarta (5).
O contrato do petróleo Brent para outubro fechou em queda de 0,17%, a US$ 45,09 por barril, na ICE, em Londres, enquanto o do WTI para setembro recuou 0,56%, a US$ 41,95 por barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York.
Fábrica de refino de petróleo no Texas nesta segunda-feira (20)
Mark Felix/AFP
Os preços subiram ontem apoiados pela expectativa em torno de um novo pacote de estímulos fiscais do governo americano e por dados positivos do Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês), que indicaram que os estoques americanos de petróleo caíram em 7,373 milhões de barris na semana passada.
A queda superou a expectativa dos analistas consultados pelo “Wall Street Journal”, de redução de 1,8 milhão de barris no período, ajudando a dar fôlego aos preços.
Passada a euforia da sessão de quarta, porém, os investidores estão olhando, agora, os estoques em Cushing, Oklahoma, que é o centro de distribuição do petróleo negociado na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). O relatório de ontem indicou que os estoques subiram em 532 mil barris, totalizando 51,953 milhões de unidades, anotando a terceira semana consecutiva de alta.
Outro ponto que preocupa os investidores foi o dado de demanda por gasolina, que caiu em 192 mil barris diários na semana, a 8,617 milhões de unidades.
Nos últimos dias, o catalisador para os ganhos tem sido a expectativas de que o Congresso dos EUA aprove um novo pacote de estímulos fiscais nas próximas semanas. Tanto a Casa Branca quanto a oposição do Partido Democrata parecem concordar com a necessidade de mais estímulos, mas divergências permanecem quanto ao tamanho e ao formato dos estímulos.
“Retirar esses cheques semanais de 600 dólares para desempregados agora é como tirar remédios de pacientes doentes quando eles mais precisam. A economia não se importa se isso é um desincentivo à volta para o trabalho ou não, só precisa dos dólares em circulação ou a taxa de crescimento da recuperação vai desacelerar”, afirmou o economista-chefe financeiro do MUFG Union Bank, Chris Rupkey.
Comentar