O contrato do Brent para setembro fechou em queda de 0,95%, a US$ 43,37 por barril, e o do WTI para agosto recuou 1,09%, a US$ 40,75 por barril. Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (16), pressionados por dados fracos nos Estados Unidos e na China, que alimentam temores de que a recuperação econômica esteja perdendo o fôlego.
O contrato do petróleo Brent para setembro fechou em queda de 0,95%, a US$ 43,37 por barril na ICE, em Londres, enquanto o do WTI para agosto recuou 1,09%, a US$ 40,75 por barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York.
Fábrica de refino de petróleo no Texas nesta segunda-feira (20)
Mark Felix/AFP
Nos EUA, o número de pedidos novos de seguro-desemprego vierem um pouco piores do que o esperado. Foram 1,3 milhão de solicitações na semana, acima do 1,25 milhão esperado por economistas consultado pelo “Wall Street Journal” e ainda bem acima dos níveis anteriores à pandemia.
Além disso, na China, o dado do PIB no segundo trimestre indicou um avanço de apenas 3,2% na margem, que não chegou a compensar nem metade da retração de 6,8%, anotada no trimestre anterior.
O arrefecimento no ritmo da recuperação econômica das principais economias pode afetar a demanda pela commodity, ainda mais diante do persistente aumento de casos de covid-19 nos EUA, que tem levado a reversões nos planos de reabertura econômica de alguns Estados americanos.
Antes disso, a commodity oscilou da noite para o dia depois de absorver as notícias da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep ) de reduzir, a partir de agosto, em cerca de 2 milhões de barris por dia o corte de produção de 9 milhões acordado anteriormente.
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