Reservas americanas de petróleo cru, de gasolina e de produtos destilados recuaram na semana passada nos Estados Unidos, o que trouxe otimismo aos investidores, que esperam uma recuperação do consumo no ano que vem. Fábrica de refino de petróleo no Texas.
Mark Felix/AFP
Os preços do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (23) após um início de semana difícil, aproveitando especialmente a redução das reservas americanas de cru e dos produtos petrolíferos.
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em fevereiro fechou em alta de 2,24% ou 1,12 dólares, a US$ 51,20. O barril americano de WTI para fevereiro subiu 2,34%, ou um dólar, a US$ 48,12.
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No encerramento das duas últimas sessões, os contratos de referência haviam perdido parte dos importantes lucros registrados desde o começo de novembro, com os quais tinha conseguido subir aos níveis anteriores à pandemia.
As reservas americanas de petróleo cru, de gasolina e de produtos destilados recuaram na semana passada nos Estados Unidos, segundo um relatório da Agência Americana de Informação sobre Energia (EIA), divulgado nesta quarta.
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Estes dados deram uma dose de otimismo aos investidores, que esperam uma recuperação do consumo no ano que vem, após ter sofrido um freio em 2020, devido à pandemia e à limitação dos deslocamentos.
“Nossos indicadores nos Estados Unidos começam a mostrar uma atividade mais robusta”, explicou Bjornar Tonhaugen, da Rystad Energy. “Como já informamos aos nossos clientes, o petróleo de xisto é um monstro que pode desacelerar, mas que pode se matar”.
“Além disso, pode se esperar um ar novo na cena geopolítica no próximo ano”, avaliou o especialista.
O novo governo americano, que deve assumir as funções no fim de janeiro, poderia adotar um tom mais conciliador com o Irã e aliviar suas sanções econômicas, o que permitiria a Teerã vender mais barris no mercado internacional.
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