Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a categoria cobra a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), que afetarão mais de mil famílias. Petroleiros da Petrobras iniciaram neste sábado (1) greve por tempo indeterminado, com o protesto envolvendo 10 Estados do país, informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP).
A categoria cobra a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), que afetarão mais de mil famílias, afirmou a FUP em comunicado. Os petroleiros também querem o estabelecimento de negociação com a empresa para cumprimento de Acordo Coletivo de Trabalho e “suspensão imediata das medidas unilaterais tomadas pela gestão e que estão afetando a vida de milhares de trabalhadores”.
Petroleiros entram em greve em todo País
Segundo a diretora de abastecimento da Petrobras, Anelise Lara, o maior impacto da greve tem sido na troca de turnos das unidades da petrolífera. Porém, ela comentou que até o momento a produção não foi afetada.
A FUP afirmou que a greve tem adesão de 7 mil funcionários da companhia no país.
Procurada mais cedo, a companhia afirmou que considera “descabido o movimento grevista anunciado pela FUP, pois as justificativas são infundadas e não preenchem os requisitos legais para o exercício do direito de greve. Os compromissos pactuados entre as partes vêm sendo integralmente cumpridos pela Petrobras em todos os temas destacados pelos sindicatos”.
A paralisação começou um dia depois da Petrobras iniciar a fase vinculante de venda de ativos em refino, que inclui: Refinaria Isaac Sabbá (Reman) no Amazonas; Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará; e Unidade de Industrialização do Xisto (SIX) no Paraná; assim como seus ativos logísticos correspondentes.
A empresa também iniciou na véspera a etapa de divulgação da venda da totalidade de suas participações nas usinas de energia Eólica Mangue Seco 1 e Eólica Mangue Seco 2.
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