Joaquim Silva e Luna prometeu esforços para reduzir dívida bruta para abaixo de US$ 60 bilhões. Sede da Petrobras, localizada na Avenida Chile, no Centro do Rio de Janeiro.
André Motta de Souza / Agência Petrobras
A Petrobras permanece focada em venda de ativos e desalavancagem, em busca de cumprir cronograma acertado com o Cade, disse nesta segunda-feira(26) o presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, a analistas de mercado, conforme relatório do Goldman Sachs.
Durante a reunião, segundo o banco, Luna reiterou seu compromisso de reduzir a dívida bruta para abaixo de US$ 60 bilhões, sem mencionar prazos, o que desencadearia o pagamento de dividendos significativamente acima dos períodos recentes.
Em maio, executivos da empresa haviam mantido a meta de reduzir a dívida bruta da companhia para US$ 67 bilhões em 2021 e US$ 60 bilhões em 2022.
Durante a reunião, Luna disse aos analistas que cada refinaria à venda estava em uma fase diferente do processo para o desinvestimento, segundo o Goldman.
“Do ponto de vista de estimativa de valoração, a empresa apontou uma divergência entre a empresa e os participantes do mercado em alguns casos, já que a Petrobras vê as refinarias à venda de forma integrada com o restante de suas operações, enquanto um potencial comprador vê a refinaria como um ativo autossuficiente”, disse o relatório do banco, sem dar detalhes.
Luna também reafirmou que os preços dos combustíveis vendidos pela companhia permanecem seguindo valores internacionais e que a empresa está evitando passar volatilidade de curto prazo ao mercado interno, segundo o Goldman.
A companhia também está trabalhando no novo plano de negócios estratégico para o período 2022-2026. Segundo Luna, não são esperadas mudanças significativas no caminho que a empresa tomou nos últimos anos, considerando processo de desalavancagem, gestão de portfólio, vendas de ativos, dentre outros, disse o banco.
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