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Pedidos de seguro-desemprego caem em agosto, mas sobem 7,5% na parcial do ano

Ministério da Economia registrou 463,8 mil pedidos em agosto, 18,2% a menos que o mesmo mês de 2019. Número também recuou 18,7% em relação a julho deste ano. O Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (10) que os pedidos de seguro-desemprego de trabalhadores formais somaram 463.835 em agosto. O número é 18,2% menor o registrado em agosto de 2019 (567.069), e 18,7% menor que o de julho deste ano (570.602).
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De acordo com números oficiais, os três estados com maior número de requerimentos de seguro-desemprego foram São Paulo (138.397), Minas Gerais (51.200) e Rio de Janeiro (37.348).
O governo informou, ainda, que 40,1% dos pedidos foram feitos por mulheres, e 59,9% por homens. Um em cada três pedidos foi feito por trabalhadores com idades entre 30 e 39 anos.
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Em relação aos setores econômicos, os pedidos estiveram distribuídos entre serviços (43,2%), comércio (26,4%), indústria (14,7%), construção (9,7%) e agropecuária (4,8%), acrescentou o Ministério da Economia.
Parcial do ano
No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, entretanto, houve uma alta de 7,5% no número de pedidos de seguro-desemprego – que somaram 4.985.057. No mesmo período do ano passado, haviam somado 4.635.454.
O aumento do número de solicitações de seguro-desemprego, em 2020, acontece em meio à pandemia do novo coronavírus – que tem gerado tombo no nível de atividade não somente no Brasil, mas em todo o mundo.
Nos últimos meses, porém, indicadores locais apontam uma reação na economia brasileira.
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Atendimento
De acordo com o Ministério da Economia, as superintendências regionais do trabalho do governo “ampliaram os esforços” para garantir o atendimento não presencial aos cidadãos durante o período da pandemia da covid-19.
Com isso, foram disponibilizados canais adicionais de atendimento remoto. Para dúvidas e esclarecimentos, o empregado pode acionar as superintendências por meio de formulário online ou ainda por telefones.

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