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Para Girão, manifestações populares são legítimas e traduzem o exercício da cidadania.

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), destacou que “milhões” de brasileiros foram às ruas para protestar contra o sistema eleitoral, após o resultado das eleições presidenciais de 30 de outubro. Em pronunciamento nesta terça-feira (8), frisou que o movimento popular é inédito na nossa história republicana.

— E continuam nas ruas – não para celebrar uma vitória, mas para protestar e manifestar indignação contra o processo eleitoral que começou a ser questionado desde quando Luís Roberto Barroso, ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), interferiu diretamente no Poder Legislativo impedindo a aprovação do voto auditável — afirmou.
— Essa crise teve início em 2019 quando, por seis votos a cinco, o STF reinterpretou a Constituição, acabando com a prisão em segunda instância; continuou em 2021, quando a maioria dos ministros seguiu o voto do Ministro Edson Fachin, anulando as condenações do ex-Presidente Lula, depois de ter sido julgado em três instâncias por nove juízes, com provas materiais e testemunhais inquestionáveis sobre o maior escândalo de corrupção da história do Brasil —acrescentou.
Para Girão, as manifestações populares devem ser respeitadas, desde que sejam pacíficas, pois são legítimas, estão resguardadas nas garantias dos direitos dos cidadãos ao exercer sua cidadania, de modo que nunca devem ser reprimidas.

Fonte: Agência Senado

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