Desempenho veio por causa de uma forte queda da demanda por proteção, após uma notícia positiva sobre uma das candidatas a vacina para a covid-19. Barras de ouro em uma fábrica austríaca em Viena
Leonhard Foeger/Reuters
Os contratos futuros do ouro tiveram a sua maior queda diária em mais de sete anos nesta segunda-feira (9), com uma forte queda da demanda dos investidores pelos chamados ‘ativos seguros’, após notícia positiva sobre uma das candidatas à vacina contra a covid-19, desenvolvida pela Pfizer e BioNTech.
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O contrato do ouro para dezembro fechou em queda de 4,98%, a US$ 1.854,40 por onça-troy na Bolsa de Mercadorias de Nova York – a maior queda diária percentual desde 2013, de acordo com informações da Dow Jones Newswires.
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A vacina demonstrou eficácia de mais de 90%, e as farmacêuticas envolvidas reportaram que, até agora, não encontraram nenhum problema sério de segurança. As companhias esperam obter uma autorização para uso emergencial da vacina nos EUA ainda neste mês.
A confirmação da vitória de Joe Biden na eleição presidencial americana também ajuda a dar estabilidade para os mercados financeiros globais, depois que o resultado indicou uma vantagem confortável para o candidato do Partido Democrata. Os investidores vão ignorando, portanto, as alegações, sem evidências, do presidente Donald Trump sobre fraudes na contagem.
O dólar também aumentou a pressão sobre o ouro, com o índice dólar DXY, da ICE, operando no meio da tarde desta segunda em alta de 0,63%, a 92,808 pontos. A valorização do dólar torna o metal mais caro para investidores estrangeiros, pressionando os preços.
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