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Órgão suíço sanciona Banco Credinvest por suas relações na Venezuela

Banco foi proibido de ter relações com pessoas politicamente expostas, após uma investigação de seus negócios com clientes venezuelanos. A Finma, autoridade suíça de vigilância dos mercados financeiros, sancionou nesta terça-feira (6) o banco suíço Credinvest, proibindo-o de ter relações com pessoas politicamente expostas, após uma investigação de seus negócios com clientes venezuelanos.
O órgão indicou em um comunicado que abriu uma investigação aprofundada contra o banco em novembro de 2018 por “indícios de infração” à lei de combate à lavagem de dinheiro no contexto de um escândalo que envolve o grupo Petróleos da Venezuela (PDVSA).
A Finma mencionou particularmente um dispositivo “insuficiente” deste banco com sede em Lugano, no cantão de Tessin, para o combate à lavagem de dinheiro e à gestão de riscos.
“Não verificava corretamente a identidade de seus clientes (…), e não monitorava suficientemente as transações desses clientes”, disse a Finma. “Os processos eram insuficientemente documentados”, acrescentou.
O órgão também censurou o banco por ter comunicado as suspeitas “muito tarde” ao escritório de comunicação em matéria de lavagem de dinheiro. A Finma considerou que o banco “violou gravemente” as disposições da lei de combate a este problema.
Os itens examinados são de entre 2013 e 2017, disse a Finma, que já encerrou a investigação. Sem impor sanções financeiras, ordenou que o banco verifique todos os seus clientes em gestão privada para identificar e limitar os riscos de lavagem de dinheiro.
O banco está proibido de estabelecer relações comerciais com novos clientes de risco, como “por exemplo pessoas politicamente expostas”, disse a Finma, por um período de três anos até que todas as medidas ordenadas sejam aplicadas e controladas.
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