Agregação de plataformas vai representar uma alternativa ao cartão de crédito e deve aumentar a concorrência entre as instituições financeiras e varejistas. Terceira etapa do Open Banking vai ser integrada ao PIX em outubro
ADRIANO ISHIBASHI/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
A etapa três do open banking, sistema de compartilhamento de dados financeiros supervisionado pelo Banco Central, vai permitir que usuários do PIX realizem pagamento por meio de aplicativos que não sejam do banco, como os de varejistas e de redes sociais.
Com isso, o cliente poderá autorizar uma instituição a iniciar pagamento em seu nome e um correspondente bancário a enviar proposta de crédito para o banco de preferência.
A expectativa do BC é que o aumento da concorrência entre as instituições financeiras e varejistas reduza os juros cobrados aos consumidores.
Entenda o que é Open Banking
A primeira etapa dessa fase deveria ter sido implementada no final de agosto, mas acabou sendo adiada para 29 de outubro. Segundo o BC, foram necessários “ajustes nas especificações técnicas” do sistema.
Segundo Gustavo Bresler, gerente de estratégia da Quanto, a integração do open banking com o PIX vai representar uma alternativa ao cartão de crédito, principalmente quando as transferências instantâneas puderem ser programadas, na modalidade PIX parcelado — prevista para 2022.
Open Banking no Brasil
Arte/G1
“Com o PIX, o usuário não precisa mais contratar cartão de crédito para fazer compras e o lojista tem menos chances de ficar com o estoque parado até o boleto pago pelo cliente cair”, disse Bresler.
Além disso, de acordo com o BC, na terceira fase do open banking o consumidor não vai mais precisar fotografar o QR Code do PIX, tampouco entrar no aplicativo do banco, para efetuar o pagamento de uma conta digital.
A partir da etapa 3, o usuário poderá autorizar que suas informações fiquem salvas no site da empresa para que o próprio portal realize o pagamento.
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