Pulverizações feitas pelo governo argentino reduziram em um terço a nuvem de insetos. Segundo a Secretaria Estadual de Agricultura, gafanhotos não se movimentaram nos últimos dias. Governo argentino faz nova pulverização na nuvem de gafanhotos
A onda de frio prevista para os próximos dias no Rio Grande do Sul deve manter a nuvem de gafanhotos na Argentina.
De acordo com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do RS (Seapdr), os insetos não se movimentaram nos últimos dias, e seguem a 98km de Barra do Quaraí, cidade mais próxima da fronteira com o Uruguai.
Pulverizações na Argentina já eliminaram um terço da nuvem
Reprodução / TV Globo
“Hoje [sábado] se manteve a condição de frio e eles estão fazendo voos pelo mesmo local. Não se agrupou a nuvem para fazer deslocamento. É uma situação que vai persistir pelos próximos dias em função das temperaturas baixas”, destaca o fiscal agropecuário da Seapdr, Juliano Ritter.
A expectativa é de que os insetos não entrem no Rio Grande do Sul pelo menos até a próxima quinta-feira (30).
Com isso, o Ministério da Agricultura do Brasil ofereceu ajuda para a Argentina e o Uruguai nas ações de combate à praga.
Nuvem de gafanhotos: como se forma e como combater
Um avião agrícola jogou produtos químicos sobre uma mata de eucaliptos na província de Entre Ríos, na Região Nordeste da Argentina, onde a nuvem está concentrada desde a última terça-feira (21). O combate também é feito com tratores, já que há moradores perto da área onde os gafanhotos estão.
As pulverizações realizadas pelo governo argentino já eliminaram um terço da nuvem, que chegou a ter 15 quilômetros quadrados.
Os insetos ocupam uma área de 230 hectares, onde atacam plantações de laranjas e limões.
As autoridades brasileiras seguem monitorando outras duas nuvens de gafanhotos, uma no Norte da Argentina e outra no Paraguai.
Governo brasileiro ofereceu ajuda aos países vizinhos para combater a praga
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