Personalizar Preferências

Prezado(a) Usuário(a),

A proteção de seus dados pessoais é uma prioridade para nós. Em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), desenvolvemos esta política para informar como coletamos, utilizamos, armazenamos e protegemos suas informações.

1. Coleta de Dados: Coletamos dados pessoais apenas quando estritamente necessário e com sua autorização. Isso pode incluir informações como nome, endereço de e-mail, número de telefone e dados de transações.... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Onça-pintada ferida em incêndios no Pantanal é tratada com células-tronco e se recupera thumbnail
Meio Ambiente

Onça-pintada ferida em incêndios no Pantanal é tratada com células-tronco e se recupera

Veterinários ainda não sabem se animal poderá retornar à vida selvagem. Cuidador mostra queimaduras nas patas de uma onça-pintada adulta chamada Amanaci sofrida após um incêndio no Pantanal, enquanto o animal passava por tratamento com células-tronco, na ONG Instituto Nex, em Corumbá de Goiás
Ueslei Marcelino/Reuters
Atingida por um dardo com tranquilizador, a onça-pintada enjaulada se ergue com um rosnado angustiado nas patas queimadas e enfaixadas.
A fêmea, batizada de Amanaci, é uma das incontáveis vítimas dos piores incêndios já registrados no Pantanal, o maior pântano do mundo. Verdadeira joia de biodiversidade, a região abriga a maior população de onças-pintadas da Terra.
Incêndios que destruíram 117 mil hectares do Pantanal começaram em 5 fazendas de MT
Incêndio que devasta o Pantanal desde julho é o maior da história, diz Inpe
Amanaci foi uma das sortudas. Resgatada por voluntários, ela foi levada a uma fazenda de Goiás administrada por uma ONG que se dedica a proteger felinos selvagens ameaçados de extinção.
Ela está sendo tratada com a medicina veterinária mais avançada, recebendo injeções de células-tronco que aceleram a recuperação de tecido queimado e a regeneração de novos tecidos.
“O resultado é surpreendente. A gente espera colher ainda mais frutos positivos e vê-la se apoiando nas quatro patas, andando e comendo, com a qualidade de vida restabelecida dentro de pouco tempo”, disse a veterinária Patricia Malard.
As células-tronco foram tiradas de Amanaci duas semanas antes e cultivadas em um laboratório antes de a primeira injeção ser dada no sábado. Enquanto ela estava desacordada, seus curativos foram trocados.
“O que eu sinto de ver os animais assim é revolta e muita tristeza por ver o que eles passam e por quanto eles sofrem e também um estranhamento de por que as coisas chegam nesse ponto? Por que não há uma prevenção?”, disse Cristina Gianni, fundadora do santuário Instituto NEX (No Extinction), onde 23 onças-pintadas estão sob cuidados.
Onça-pintada adulta chamada Amanaci recebe tratamento com células-tronco nas patas, após queimaduras durante um incêndio no Pantanal, na ONG Instituto Nex em Corumbá de Goiás, em Goiás
Ueslei Marcelino/Reuters
“As queimaduras nas patas é fácil a gente se colocar no lugar e imaginar a dor que é estar pisando em brasas”, disse ela em uma entrevista.
Gianni disse que nunca viu tantas mortes e sofrimento causados à vida selvagem como os dos incêndios no Pantanal neste ano, e acusou as autoridades brasileiras de não fazerem o suficiente para evitá-los.
O Pantanal ocupa mais de 150 mil quilômetros quadrados e se estende à Bolívia e ao Paraguai.
A veterinária Patricia Malard aplica tratamento com células-tronco nas patas de uma onça-pintada adulta chamada Amanaci que sofreu queimaduras em um incêndio no Pantanal, na ONG Instituto Nex, em Corumbá de Goiás, Goiás
Ueslei Marcelino/Reuters
Os incêndios são os piores desde que os registros tiveram início, em 1998, e ameaçam a vida selvagem da região, que inclui antas, pumas, capivaras e onças-pintadas.
A entidade World Wildlife Fund diz que o Brasil pode ter cerca de metade das 170 mil onças-pintadas que se acredita ainda viverem.
No caso de Amanaci, é cedo demais para dizer se ou quando ela poderá voltar à vida selvagem. Por enquanto, ela se limita a despertar e observar o novo cenário.
Filhote de onça-parda é encontrado em canavial de Loanda, no noroeste do Paraná
VÍDEOS: incêndio no Pantanal
Initial plugin text

Tópicos