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Nuvem de gafanhotos próxima ao Brasil diminui um terço na Argentina

Densidade populacional de insetos era de 15 km² em maio, quando ingressou no país vizinho, e recuou para 10 km² após ações do governo argentino. Gafanhotos não fazem mal a humanos, mas podem gerar grandes prejuízos econômicos
Divulgação/Senasa
A nuvem de gafanhotos que está na Argentina, próxima ao Brasil, diminuiu um terço desde que ingressou no país, em maio, informou o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) argentino, na noite desta quinta-feira (23).
Essa foi a primeira nuvem identificada na América do Sul, que está a 90 km da fronteira do Brasil. Há hoje no continente três nuvens de gafanhotos (veja mais abaixo).
A densidade populacional dos insetos da primeira nuvem era de 15 km² em maio, e recuou para 10 km² após medidas do governo argentino.
“Diferentes ações coordenadas provocaram uma forte redução de uma das duas nuvens de gafanhotos, localizada perto da Federação, em Entre Ríos”, disse a Senasa. Veja vídeo:
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Próxima ao Brasil
A primeira nuvem de gafanhotos está a 90 km da fronteira com o Brasil. A cidade gaúcha mais próxima dos insetos é Barra do Quaraí, a 96 km. Esse é o ponto mais próximo do Rio Grande do Sul (RS) que os gafanhotos chegaram.
O plano do estado para combater os insetos pode contar até com 400 aviões para aplicar o agrotóxico contra a nuvem. Cerca de 70 aeronaves, usadas para aplicação de inseticidas, já estão prontas para uso. A Secretaria de Agricultura do estado quer começar esse trabalho antes dos insetos chegarem em solo gaúcho.
Já o Ministério da Agricultura prometeu repassar R$ 600 mil para compra de produtos para tratamento fitossanitário e contratação de serviços de aplicação, caso a nuvem chegue.
Nuvem de gafanhotos que está na Argentina se aproxima da fronteira do Brasil
3 nuvens até o momento
Na América do Sul há atualmente 3 nuvens em movimento, sendo 2 na Argentina e 1 no Paraguai:
A primeira nuvem foi localizada em maio, vinda do Paraguai para a Argentina. O fenômeno chamou a atenção de produtores brasileiros a partir da segunda quinzena de junho, quando passou a existir um risco real da entrada dos insetos no Brasil;
No dia 16 de julho, uma nova onda de insetos foi localizada no Paraguai e que se encontra atualmente na região do Chaco, muito próxima da divisa com o território argentino. Técnicos dos dois países monitoram o deslocamento dos gafanhotos;
Por fim, a terceira nuvem foi localizada pelo governo da Argentina nesta terça-feira (21), ainda existem poucas informações sobre esta onda de insetos.
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