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Novembro Roxo, Ministério da Saúde alerta para prevenção da prematuridade

No mês da prematuridade, o Ministério da Saúde reforça as ações para a prevenção dessa questão que atinge mais de 340 mil nascimentos por ano no Brasil, o equivalente a seis casos a cada dez minutos. Ontem (22), foram apresentadas iniciativas voltadas ao cuidado às gestantes e aos recém-nascidos no SUS, para qualificar o modelo assistencial e diminuir as taxas de parto prematuro e mortalidade infantil no país.

Com o slogan “garanta o contato pele a pele com os pais desde o momento do nascimento”, a campanha deste ano enfatiza a importância da conscientização. “O contato pele a pele traz inúmeros benefícios.

Para a mulher, reduz os riscos de depressão pós-parto. Para o bebê, permite que processos de crescimento e de interação com o mundo possam evoluir. É assim que a mãe estabelece bases de saúde mental para o filho”, explicou Lana de Lourdes Lima, diretora do Departamento de Saúde Materno-infantil.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que o Brasil possui uma grande fronteira tecnológica. “Essas novas tecnologias devem ser incorporadas no sistema de saúde. A medicina fetal, por exemplo, é um avanço extraordinário. Crianças podem ser operadas ainda no útero da mãe. Foi com inovações como essa que nós colocamos a telessaúde no SUS”, exemplificou.

A prevenção da prematuridade se inicia antes mesmo da gestação, com o planejamento familiar, seguido do acompanhamento pré-natal adequado, um parto seguro, de qualidade e humanizado, sem impacto para a saúde da mulher e do recém-nascido. O SUS oferece todo esse cuidado, acolhimento e acompanhamento. São considerados prematuros ou pré-termos os bebês que nascem antes de 37 semanas de gestação.

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) tem como objetivo promover e proteger a saúde da criança, mediante a atenção e cuidados integrais da gestação até os nove anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, com o propósito de promover o crescimento e o desenvolvimento saudáveis e reduzir o adoecimento e mortes.

Socorro Gross, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), ressaltou a necessidade de serviços como esses para o desenvolvimento infantil. “Estamos unidos para trazer as crianças ao mundo com saúde e, em caso de prematuridade, que elas tenham a oportunidade de viver e se desenvolver com todo o potencial que uma criança precisa”, defendeu.

Fonte: Ministério da Saúde

Foto: EBC

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