Uma nova linhagem da COVID-19, denominada XEC, foi identificada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) após análise de amostras de dois pacientes divulgados em setembro. Essa variante, que pertence à família da ômicron, foi encontrada em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. O surgimento da XEC está sob monitoramento da Organização Mundial da Saúde (OMS), que a classificou como apresentando “vantagem de crescimento” em relação a outra
A identificação da nova variante foi possível graças à vigilância genômica em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Entre agosto e setembro, amostras de swab nasal de pacientes com Sars-CoV-2 foram enviadas para sequenciamento genético. Apesar da nova descoberta, a linhagem predominante no Brasil continua sendo a JN.1, que tem
A XEC já foi bloqueada em 35 países, com mais de 2,4 mil sequências genéticas registradas até 10 de outubro de 2024. Embora tenha gerado atenção na Europa, especialmente na Alemanha, não há evidências de que uma nova variante cause sintomas mais graves ou diferentes das variantes anteriores, como febre alta, dor de garganta, tosse e fadiga.
Carlos Magno Fortaleza, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, tranquilizou a população, afirmando que o risco de uma nova emergência de saúde pública é baixo. Ele ressaltou que a variante não parece ser mais transmissível ou causar doenças graves, e que não há necessidade de cuidados especiais neste momento.
Resumo
Uma nova variante do COVID-19, chamada XEC, foi identificada no Brasil pela Fiocruz e está sendo monitorada pela OMS. Encontrada em estados como Rio de Janeiro e São Paulo, o XEC não parece causar sintomas mais graves que as variantes anteriores. A linhagem predominante continua sendo a JN.1. Especialistas garantem que o risco de nova emergência de saúde pública é baixo, e as vacinas ainda oferecem proteção contra as subvariantes da ômicron.
Fonte:Correio Braziliense
Foto: CNN Brasil
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