Funcionários do órgão estiveram, nesta terça (14), no viveiro de mudas e nos mirantes do Sancho e Baía dos Porcos. O Parque é uma reserva ambiental de responsabilidade do Instituto Chico Mendes. Servidores do ICMBio visitaram o Mirante do Sancho
Ana Clara Marinho/TV Globo
O Parque Nacional Marinho (Parnamar) de Fernando de Noronha completou, nesta terça (14), 33 anos de criação. Para marcar a data, o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela reserva ambiental, promoveu um dia de visitas. A ideia foi aproximar os funcionários do trabalho realizado em campo.
A primeira parada foi no viveiro de mudas do Parnamar. No local, os profissionais do instituto ouviram informações sobre o cultivo das espécies nativas, usadas no reflorestamento de Noronha.
Foram plantados dois ipês brancos, para marcar a data. Em seguida, o grupo percorreu a trilha de acesso aos mirantes do Sancho e Baía dos Porcos.
Mudas foram plantadas para marcar o aniversário do Parque
Ana Clara Marinho/TV Globo
Dona Maria Lucimar da Silva é copeira do ICMBio. Ela só visita essas áreas no aniversário do Parque Nacional.
“Eu só consigo vir no aniversário do Parque Nacional Marinho, porque não dá para fazer a visita sem companhia. É muito bonito.Visitar este local é um presente”, disse Lucimar.
O Parnamar encanta os moradores e os turistas. Vale esperar na fila para descer a escadaria que dá acesso à praia do Sancho.
Praia do Sancho faz parte do Parque Nacional Marinho
Ana Clara Marinho/TV Globo
“Estou ansiosa para descer essa escadaria, que eu não conheço. É a primeira vez. É muito lindo. Estou com um frio no estômago”, declarou a microempresária Cristiane Lima, turista do Recife.
A Praia do Sancho foi eleita a praia mais bonita do mundo cinco vezes pelo site especializado Trip Advisor. Esse é apenas um dos atrativos do Parque Nacional, que tem também as praias do Leão, Sueste e Atalaia.
“O Parque Nacional é encantador, extraordinário. É muita natureza. Vale muito a pena, eu recomendo”, disse a servidora pública Maíra Alfaro, turista da cidade Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul.
“O sacrifício para chegar a algumas áreas do parque de Noronha é recompensado pelas belezas. É o lugar mais bonito em que já estive”, falou a advogada Rosani Teixeira, que também é do Rio Grande do Sul.
Mirante da Baía dos Porcos foi um dos pontos visitados
Ana Clara Marinho/TV Globo
Antes da pandemia, em 2019, o Parque Nacional Marinho recebeu a visitação de mais de 115 mil turistas. A chefe do ICMBio em Fernando de Noronha, Carla Guaitanele, afirmou que a crescente procura não oferece riscos.
“Aos poucos, estamos retomando a visitação, como estava em 2019. Esperamos, em 2022, voltar a ter visitação frequente. O movimento é pequeno, perante o tamanho da área. Isso não é um problema”, falou Carla Guaitanele.
A chefe do Chico Mendes disse, ainda, que é preciso prezar pela qualidade. “O desafio é que os visitantes conheçam o ambiente e saibam que é um Parque Nacional. O mais importante não é ter quantidade e ter qualidade”, declarou.
Reserva
O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha foi criado em 14 de setembro de 1988. A reserva ocupa uma área total de 11.270 hectares, o que correspondente a 70% da ilha principal, chamada Fernando de Noronha, e as outras 20 ilhas do arquipélago.
O Parnamar tem rica biodiversidade, tanto marinha quanto terrestre. Entre a ampla variedade de aves terrestres e marinhas que circulam pelas ilhas, é possível ver viuvinhas, o rabo-de-junco e as espécies endêmicas (que só existem em Noronha) sebito e cucuruta.
Segundo dados do ICMBio, o parque também conta com tartarugas marinha, tubarões, cerca de 230 espécies de peixes e 15 de corais, além de golfinhos-rotadores, entre outros animais.
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