Personalizar Preferências

Prezado(a) Usuário(a),

A proteção de seus dados pessoais é uma prioridade para nós. Em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), desenvolvemos esta política para informar como coletamos, utilizamos, armazenamos e protegemos suas informações.

1. Coleta de Dados: Coletamos dados pessoais apenas quando estritamente necessário e com sua autorização. Isso pode incluir informações como nome, endereço de e-mail, número de telefone e dados de transações.... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Coluna Internacional Internacional Saúde Últimas Notícias

Mundipharma Repetiu Táticas de Opioides no Brasil Semelhantes às Usadas nos EUA.

Farmacêutica Adota Estratégias Controversas no Brasil, Relembrando a Crise de Opioides nos EUA

A Mundipharma, farmacêutica conhecida por sua participação na crise de opioides nos Estados Unidos, está implementando táticas semelhantes no Brasil. A investigação conduzida pelo Metrópoles e outras publicações revela que a empresa está adotando práticas de marketing e educação similares às que contribuíram para a crise de saúde pública americana.

A Crise de Opioides e as Práticas da Mundipharma

Em fevereiro de 2023, a Mundipharma celebrou uma década de operação no Brasil com uma festa no resort Villa Rossa, destacando seus sucessos de vendas, incluindo medicamentos à base de opioides. Embora o evento tenha enfatizado a celebração, a empresa carrega um histórico controverso relacionado à oxicodona, princípio ativo do OxyContin, um dos principais responsáveis pela crise de opioides nos EUA, que resultou na morte de mais de 500 mil pessoas.

Táticas de Venda e Marketing

Assim como fez nos EUA, a Mundipharma no Brasil promove a oxicodona, alegando que não causa dependência, embora estudos contradigam essa afirmação. A empresa financia eventos para médicos, onde ela controla o conteúdo sobre opioides e cobre todas as despesas dos participantes. Essas práticas são semelhantes às que ajudaram a propagar o uso do OxyContin nos anos 1990 e 2000.

Histórico da Mundipharma e do OxyContin no Brasil

A Mundipharma entrou no mercado brasileiro em 2013 e começou a comercializar o OxyContin em 2016. Desde então, a venda de oxicodona no país aumentou, com um crescimento notável após a introdução do OxyContin. Em 2017, a empresa lançou o Restiva, um adesivo com buprenorfina, e, mais recentemente, o Targin, que combina oxicodona e naloxona. O Targin é promovido como uma alternativa ao OxyContin, embora o uso da naloxona não elimine o risco de dependência, como afirmado por especialistas.

Críticas e Desinformação

A Mundipharma divulgou um vídeo de treinamento que descreve o Targin como “equivalente ao OxyContin” e minimiza os riscos associados ao medicamento. No entanto, a apresentação foi criticada por sua falta de clareza sobre os riscos de dependência.

Conclusão

A repetição das táticas controversas da Mundipharma no Brasil levanta preocupações sobre o potencial para uma crise de opioides semelhante à dos EUA. Especialistas e autoridades devem continuar a monitorar e regulamentar o uso desses medicamentos para proteger a saúde pública e evitar uma crise de dependência no país.

Fonte: metropoles

Foto: Poder360

Tópicos