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Muito Dinheiro para RS

Como previsto, Presidente Lula anunciou em viagem o Auxílio Reconstrução para 240 mil famílias desabrigadas ou desalojadas no Rio Grande do Sul. Poderá custar R$ 1,2 bilhão e será pago em parcela única de R$ 5,1 mil.

O Governo promete recuperar as casas que se encaixem nas faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida. Também serão reavalidas as inscrições não atendidas no Minha Casa, Minha Vida, em 2023.
Lula anunciou a criação de um ministério para a reconstrução do RS, sob comando de Paulo Pimenta, atual ministro da Comunicação.
Enquanto isso, as águas baixam em algumas regiões do estado e sobem em outras. É drama que deve se estender por muitos dias.

DÍVIDA – Senado aprovou a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União pelo prazo de três anos. O texto segue para sanção presidencial. O estoque da dívida do estado está em R$ 100 bilhões. Com a suspensão das parcelas, o RS deixará de pagar R$ 11 bilhões nas parcelas.

CONSELHO – Presidente Lula convocou para hoje em Brasília reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. Devem discutir políticas públicas que possam ajudar os gaúchos atingidos pelas chuvas.
O Conselhão pode abordar propostas estruturais, como obras de engenharia civil mais resistentes a intempéries e de contenção do aumento do nível de rios e lagos. Há a certeza de que outras tragédias ocorrerão se não forem implantadas medidas preventivas.

CAMPEONATO – Confederação Brasileira de Futebol (CBF) suspendeu as duas próximas rodadas do Brasileirão, a pedido de 15 dos 20 clubes participantes da competição e da Federação Gaúcha de Futebol, por causa da crise do Rio Grande do Sul.
As equipes voltam a campo somente na última semana de maio.

DESONERAÇÃO – Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que solução sobre a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia está muito próxima, após contatos com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Há grande expectativa na área empresarial, pois o prazo para que as empresas passem a recolher os tributos previdenciários vence no dia 20. Persiste um limbo jurídico, depois de o STF suspender a desoneração da folha das empresas de 17 setores da economia.
Tudo indica que em 2024 seja mantida a política de desoneração e, a partir de 2025, haverá uma reoneração gradual, a ser negociada nos próximos dias, inclusive levando-se em conta os interesses dos municípios contemplados no projeto original.

GREVE – Em greve há um mês, professores de universidades e colégios federais receberam proposta de aumento de 13,3% a 31% até 2026. No entanto, os aumentos só começariam em 2025.

Os índices de reajustes deixarão de ser unificados e variarão com base na categoria. Os que ganham mais terão o aumento mínimo de 13,3%. Quem recebe menos ganhará o reajuste máximo de 31%. Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos.
Professores farão assembleias para definir a resposta até o dia 27. Querem também que o Governo Federal recomponha o orçamento das universidades.

PETROBRAS – Instabilidade na Petrobras levou a empresa, em três anos, a ter seis presidentes. Agora, vai assumir Magda Chambriard, funcionária de longa data da estatal.
Essas notícias polêmicas fizeram as ações da empresa despencarem mais de 6%, levando a estatal de capital aberto a perder R$ 34 bilhões em valor de mercado.

SAFRA – Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu novamente a estimativa para a produção brasileira total de grãos na safra de 2023/2024, que deverá ser 7,4% menor do que o colhido no período anterior.
Expectativa é que o Brasil produza 295,4 milhões de toneladas de grãos em 2023/2024, 24,3 milhões de toneladas a menos em relação às 319,8 milhões de toneladas alcançadas na safra anterior, que foi recorde.
Ainda não foram contabilizadas perdas decorrentes da tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul.

LUCRO – Caixa Econômica Federal encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$ 2,9 bilhões, valor 49% maior que o do mesmo período do ano passado.

Novamente, a alavanca dos resultados da Caixa foi o crescimento da carteira de crédito, que encerrou o trimestre com saldo de R$ 1,144 trilhão em operações, alta de 10,4% em um ano. A carteira de crédito habitacional, que é a mais representativa, subiu 14,4% em um ano, para R$ 754,3 bilhões.

MULHER – Senado aprovou projeto que estabelece prioridade no atendimento social, psicológico e médico à mulher vítima de violência doméstica e familiar, que segue para sanção presidencial.
O texto altera a Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006) para estabelecer o atendimento prioritário no Sistema Único de Saúde (Sus) e no Sistema Único de Segurança Pública (Susp). O projeto ainda modifica a lei que dispõe sobre a realização de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher (Lei 13.239, de 2015), no âmbito do Sus, ao prever a prioridade entre os casos de mesma gravidade.

ARGENTINA – Banco central da Argentina reduziu a taxa básica de juros do país de 50% para 40% ao ano. Essa redução foi anunciada após o país divulgar que sua inflação ficou em 8,8% em abril — quarto mês consecutivo de desaceleração. Além disso, pela primeira vez em seis meses, o índice mensal ficou na casa de um dígito.

Esse também foi o quarto corte da taxa de juros do país em pouco mais de um mês. Em 11 de abril, por exemplo, a taxa foi reduzida de 80% para 70%.

ECONOMIA – Índice Bovespa, da Bolsa de Valores, fechou ontem em 128.028 pontos, com baixa de 0,37%.

MOEDAS – FONTE: BC
⬆ Dólar Comercial: R$ 5,13 (+0,12%)
⬆ Dólar Turismo: R$ 5,35 (+0,19%)
⬆ Euro Comercial: R$ 5,58 (+0,67%)
⬆ Euro Turismo: R$ 5,83 (+0,65%).

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